O Carnaval é um dos momentos mais esperados do ano. Dos trios elétricos à agitação das ruas, o período é sempre aguardado pelos amantes da festa. No entanto, em meio aos circuitos, dias de aglomeração e calor extremo, é preciso prudência e atenção com a saúde. Diante dos possíveis riscos, a começar pelo consumo de alimentos expostos a temperaturas inadequadas e desidratação motivada pelo excesso de bebidas alcoólicas, especialistas ainda alertam sobre as doenças de pele e auditiva que podem ser desenvolvidas durante a folia momesca.
Coordenador médico do Hospital Mater Dei Salvador, Silvestre Sobrinho destaca que não é recomendado o uso de determinados tipos de maquiagem, glitter e tintas, uma vez que os produtos contêm substâncias químicas que podem causar manchas, irritações e outros desconfortos. “Nesta época, como é praticamente inevitável a utilização, o indicado é passar protetor solar antes da maquiagem e usar produtos orgânicos com maquiagem à prova d’água. O glitter ecológico também é a melhor opção, pois não é feito de plástico e nem tem metal na sua composição”, orienta.
Outro ponto importante é a produção do visual sem deixar de lado chapéu, boné, óculos escuros e protetor solar facial e corporal. Em relação ao último item, o especialista lembra que o ideal, sempre que possível, é lavar, enxugar e reaplicar o protetor nas regiões mais expostas. Ou seja, nos membros superiores (ombros, braços, antebraços e mãos). Além disso, reforça a necessidade de beber água constantemente e de evitar a exposição prolongada ao sol através da escolha de locais com sombra.
Apesar de todas essas possibilidades de cuidado, em caso de lesão na pele, a receita é simples: “Faça a lavagem com água corrente e não aplique nenhum produto. A depender da magnitude do quadro, será preciso procurar um clínico geral ou dermatologista”, explica o coordenador.
Prevenção contra danos aos ouvidos
A festa também representa longos períodos de sons altos, o que eleva as chances de alterações auditivas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite de segurança para o ouvido humano é de até 85 decibéis, por um período máximo de 8 horas diárias. Contudo, um trio elétrico pode chegar a 130 dB, intensidade quase semelhante a uma turbina de avião.
A fim de impedir sérios problemas, a otorrinolaringologista do Hospital Mater Dei Salvador, Loren de Britto Nunes, enfatiza que os foliões devem manter uma distância mínima de 10 metros dos trios. Se houver necessidade de aproximação, mesmo que rapidamente, é aconselhado a oclusão da entrada dos ouvidos com os dedos. Já para os profissionais que trabalham nos veículos ou áreas próximas, é essencial o uso de protetores auriculares ou abafadores modelo concha.
A médica ressalta que tais ações preventivas servem para conter sintomas como dificuldade para escutar e compreender os sons, zumbidos, tonturas e o chamado trauma acústico. “Esse quadro, provocado por lesão nas células auditivas internas da cóclea, pode resultar na sensação de tamponamento e em perda auditiva. O tratamento deve ser iniciado de imediato, evitando que se torne irreversível”, adverte. Ela ainda completa que quando há exposição a sons muito intensos, os indícios de anormalidade podem ser percebidos no mesmo momento ou dia após.
Sobre a Rede Mater Dei de Saúde
Somos uma rede de saúde completa, com 43 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.
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