“O Carnaval dos Carnavais” acabou e deixou um gostinho de saudade em muita gente que curtiu a maratona de dez dias de folia, incluindo o Fuzuê, Furdunço, Carnaval Náutico, Pipoco e Circuito Sérgio Bezerra. Mas, quem quiser prolongar o sentimento de alegria, ou mesmo para aqueles que trabalharam durante a festa poder, finalmente, “tirar os pés do chão”, uma opção é visitar a Casa do Carnaval, na Praça Ramos de Queirós, ao lado do Plano Inclinado Gonçalves, no Pelourinho.
Com dois anos de funcionamento completados neste mês de fevereiro, a Casa do Carnaval vem se consolidando como um dos principais espaços de visitação na capital baiana. O equipamento implantado pela Prefeitura já recebeu cerca de 40 mil visitantes, atraídos pela história da maior folia de rua do planeta.
As visitações podem ser feitas de terça a domingo, das 11h às 19h, com entradas a R$30 (inteira) e R$15 (meia), sendo que alunos de escolas públicas municipais, estaduais e projetos sociais têm acesso gratuito. O equipamento traz a história da festa baiana possibilitando uma experiência emocionante para os visitantes, mostrando a alegria, a magia música e dos ritmos do carnaval baiano.
O ambiente é preenchido por cores, figurinos usados por artistas da música baiana e instrumentos musicais. Além disso, o museu tem o diferencial de proporcionar interatividade através dos recursos multimídia, entre eles um equipamento digital com fone de ouvido que é entregue para o visitante na versão em português e inglês. Quem visita o local ainda tem direito a assistir, ouvir e dançar músicas de sucesso, como, “We Are Carnaval” e “Chame Gente”.
Estrutura – Administrado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), o espaço é dividido em quatro pavimentos. No térreo, é possível encontrar à disposição para o público uma biblioteca de livros relacionados à festa, suas artes e tradições. No mesmo andar, também há salas da Criatividade e dos Ritmos do Carnaval da Bahia, apresentando diversidade presente no carnaval baiano.
Com luzes, refletores e fitas de LED, a proposta do espaço é remeter à vibração da festa. Além disso, a parte do acervo formada por obras de artistas plásticos que representam o carnaval por meio dos quadros, esculturas e máscaras que são parecidas aos antigos carnavais. Há também 200 bonecos feitos de cerâmica que representam figuras típicas da folia.
No primeiro andar, as duas salas do Cinema Interativo permitem ao visitante escolher um adereço disponível para caracterização e assistir uma seleção de três vídeos que estimula a dançar com as coreografias de blocos e bandas, orientados por monitores dançarinos. Na cobertura, os visitantes podem, ainda, desfrutar de uma área com uma bela vista para a Baía de Todos-os-Santos e boa parte da Cidade Baixa, desde o Comércio até a Ponta de Humaitá.