Um cobrador de ônibus foi baleado no ombro, após o coletivo onde ele estava ser atingido por tiros efetuados por um grupo de homens, na madrugada desta sexta-feira (22), no bairro de Castelo Branco, em Salvador.
De acordo com os rodoviários, o caso ocorreu na primeira etapa de Castelo Branco. Cerca de 18 profissionais estavam no veículo, a caminho do trabalho.
Os suspeitos do crime saíram de dois carros, quando o ônibus passava pela primeira etapa de Castelo Branco.
No mesmo local, a polícia encontrou uma porta destruída de uma agência bancária. Informações colhidas com a Polícia Militar, no local do crime, apontam que os bandidos tentaram assaltar a agência e, quando não conseguiram, saíram fazendo disparos pelo bairro, que teriam atingido o coletivo.
Conforme o Comandante de Policiamento Especializado (CPE), coronel Humberto Sturaro, a PM já previa que algumas agências fossem alvo dos criminosos por causa do grande fluxo de dinheiro em função do auxílio emergencial do Governo Federal.
“Nós já víamos prevendo que uma ocorrência desse tipo poderia ocorrer. Devido ao grande fluxo de monetário para ser pago [auxílio de R$600 do Governo Federal] . Nós já prevíamos que algumas agências poderiam sofrer atentados como esse”, disse.
O coronel disse ainda que houve uma inspeção na agência bancária e foi constatado que o grupo não conseguiu levar nenhum quantia.
“Houve uma inspeção na Caixa Econômica Federal e foi constatado que não teve êxito em relação a levarem numerário. Por isso fizeram essa situação e pânico. É comum para essas quadrilhas tentar assustar a sociedade, tentar se impor pela força”, revelou.
O rodoviário baleado foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) e não corre risco de morrer. De acordo com o irmão do cobrador, a vítima relatou que o coletivo foi parado e alvejado.
“Ele disse que os homens armados pararam o coletivo e mandaram o ônibus passar. O motorista se assustou, deu ré e os homens começaram a disparar contra o ônibus”, disse. Ninguém ainda foi preso.
A PM chegou a ir até o local após ser acionada, mas não conseguiu localizar os suspeitos.
“Na hora que fomos acionados, eles partiram da agência. Chegamos de imediato, mas não conseguimos essa visualização”, disse o coronel Humberto Sturaro.
G1