A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi condenada no último domingo (29) pelo Tribunal Regional de Trabalho da 1ª Região (TRT-1) a indenizar Luísa Xavier Rosa, ex-diretora da entidade. Luísa alegou à justiça que sofreu assédio moral, sexual e discriminação por ser mulher dentro da confederação. A CBF ainda pode recorrer.
Luísa Xavier é ex-diretora de patrimônio da CBF, e conta que os episódios de assédio tiveram início após a sua promoção, ocorrida em abril de 2022 na gestão do atual presidente Ednaldo Rodrigues, que retomou o cago de presidente após a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ex-diretora chegou à CBF em 22 de junho de 2020 no cargo de Gerente de Infraestrutura e foi promovida para o cargo na diretoria antes de completar 2 anos de empresa, em meados de abril de 2022. No processo que corre em segredo na justiça, ela diz que sua efetivação não passou de uma ‘jogada de marketing’ e cita que sofreu ‘várias retaliações, esvaziamento de atribuições e todo tipo de humilhação’.
Bahia Notícias