Mesmo com a intenção da CBF de fazer o uso do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro deste ano, ainda não existe um prazo definido para começar os testes no país.
“O árbitro de vídeo, no momento, no Brasil, ainda não temos previsão de iniciar. Primeiramente encaminhamos o projeto, que foi amplamente recepcionado, e o nosso projeto tem uma filosofia de não parar o jogo, impedir que o jogo perca sua dinâmica. Por isso, nós elaboramos um projeto limitado a quatro tipos de lances importantes que podem interferir num resultado da partida. Ou seja: gols ou não gols marcados, ou marcados irregularmente, pênaltis marcados ou não marcados, expulsões claras adotadas ou o contrário, injustamente adotadas, e a identificação equivocada de um jogador, que aí vai até pro cartão amarelo. O árbitro dá cartão amarelo para o número 6, e quando foi o número 5, o árbitro de vídeo, tendo a certeza, pode corrigir isso. O nosso projeto se baseia nesse conceito a que já me referi, de não paralisação. Ou seja: o árbitro de vídeo, tendo a imagem clara, e sendo um lance claro e indiscutível, e não de interpretação, comunica ao árbitro e o árbitro corrige o equívoco. “
O árbitro de vídeo, experiência que a Fifa inaugurou no Mundial de Clubes do Japão, em dezembro, voltou a ser utilizado em partida na Holanda no início deste ano.
A ideia do presidente da Fifa, Gianni Infantino, é fazer testes em diversas competições durante a temporada europeia 2017/18 para implementar o árbitro de vídeo na Copa da Rússia, em 2018.
Varela Notícias