A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a decisão que nomeou dois interventores para conduzir a nova eleição no início de 2022, já que o pleito que elegeu Rogério Caboclo foi anulado. A decisão havia sido tomada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última terça-feira (30)
O juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, foi o responsável pela decisão indicando os presidentes Rodolfo Landim, do Flamengo, e Reinaldo Carneiro, da Federação Paulista de Futebol (FPF) como interventores da entidade durante 30 dias e comandar uma nova eleição. O magistrado entendeu que as regras do pleito que elegeu Caboclo eram ilegais. Além disso, o próprio juiz ainda reformou a decisão dando poderes à dupla para até demitir toda a diretoria da entidade.
Landim e Carneiro chegaram a ir à CBF, junto com um Oficial de Justiça para tomar posse, mas foram surpreendidos com uma nova decisão do Tribunal de Justiça que suspendia essa intervenção. O Ministério Público, autor original da contestação à eleição de Caboclo recorreu novamente e mais uma vez teve seus argumentos aceitos. O caso deverá ser julgado pelo STJ nos próximos dias.
Vale lembrar que Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF no dia 6 de junho deste ano. O cargo foi assumido interinamente por Ednaldo Rodrigues, que era um dos vice-presidentes da entidade.
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