Cerca de 13,3 milhões de pessoas fizeram algum teste para coronavírus até julho deste ano no Brasil, segundo a Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta quinta-feira (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa diz que cerca de 20,4% dos testados, o que representa 2,7 milhões de pessoas, obtiveram resultado positivo.
Dos 13,3 milhões testados, 4,7 milhões fizeram o teste RT-PCR, que utiliza uma espécie de cotonete (swab) – destes, 25,5% tiveram resultado positivo. O teste rápido com coleta de sangue por meio de furo no dedo foi feito por 6,4 milhões e 15,9% foram diagnosticados com a doença.
Já 4 milhões fizeram o teste de coleta de sangue através da veia no braço e 24,6% tiveram a confirmação de infecção.
Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste.
Apenas 3,1% das pessoas com fundamental incompleto fizeram o teste. Já a taxa para quem tem superior completo ou pós-graduação salta para 14,2%.
A testagem de pessoas foi maior no Distrito Federal (16,7%), seguida por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%).
Em contrapartida, Pernambuco foi o estado com o menor percentual (4,1%) de testes, seguido por Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (os três com 4,5%).
As mulheres e os idosos são os grupos que mais respeitam as medidas de restrição impostas pelos estados e municípios para conter a transmissão do vírus.
O IBGE diz que, em julho, 4,1 milhões (2%) de pessoas não adotaram nenhuma medida de restrição, 64,4 milhões (30,5%) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa; 92,0 milhões (43,6%) ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas e 49,2 milhões (23,3%) ficaram rigorosamente isolados.
Em julho, 30,2 milhões de lares brasileiros (44,1%), foram beneficiados por algum tipo de auxílio do governo relacionado à pandemia. Isso corresponde a mais 813 mil lares beneficiados, na comparação com o mês anterior (43%).
O percentual de domicílios recebendo o auxílio aumentou em todas as grandes regiões, sendo os maiores no Norte (60,6%) e Nordeste (59,6%). No Sul, 30,9% dos lares receberam o benefício. O valor médio do auxílio subiu de R$ 885 para R$ 896.
R7