Taí… Me orgulho de ter vestido essa farda. Na época, entre 73 e 79, era rebelde (até queimei a camisa quando saí, só para mostrar minha revolta contra todas aquelas regrinhas que me encheram o saco), amava os beatles e os roling stones e já gritava contra a ditadura militar.
Mas, passados os anos, fui lembrando com carinho do velho CPM e vendo que as amizades e mesmo as regras foram importantes na formação do ser humano Chico.
Fui impedido, suspenso, sofri bullying, pratiquei bullying, dei porrada, tomei porrada, horas e horas de ordem unida, diretoria (o famoso Corpo de Alunos), tive que cortar o cabelo VO (hoje é moda entre a meninada) e curto na tesoura, usei coturno (e um chute de coturno na canela dói pra c.), sofri suspensão por não raspar o primeiro bigode (o primeiro bigode a gente nunca esquece), pulei muro, quebrei cadeira, saímos na porrada uma sala contra outra… Tive os melhores professores do primário ao ensino médio.
Na época eram só meninos e passar no corredor polonês era uma obrigação diária; brincar de Garrafão com murro, era lugar comum; quebrar a cara de quem fizesse peruagem, deixava as regras bem claras; tentar pegar um lance da professora… Bem, não tinha meninas, né!
Parabéns e vida longa ao CPM!