Com o objetivo de proteger os astronautas da radiação, cientistas da Northwestern University, nos Estados Unidos, desenvolveram um “protetor espacial” à base de selenomelanina, uma nova forma de melanina enriquecida com selênio.
Durante experimentos de laboratório, as células tratadas com o produto exibiram um ciclo normal após serem atingidas com uma dose letal de radiação. Outros testes, no entanto, sugerem que quando as células do organismo são alimentadas com os nutrientes adequados, a selenomelanina pode se reproduzir no corpo por conta própria.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, estudos recentes concentraram-se na feomelanina, que contém enxofre, como o melhor candidato para esse fim, mas os pesquisadores da NU seguiram por um caminho diferente.
“Nossos resultados demonstraram que a selenomelanina oferece proteção superior contra a radiação”, afirmou o líder da pesquisa Nathan Gianneschi. “Também descobrimos que era mais fácil sintetizar selenomelanina do que feomelanina, e o que criamos era mais próximo do que a feomelanina sintética à melanina encontrada na natureza.”
Para os especialistas, a melanina é mais fácil de carregar em missões espaciais em comparação com chumbo pesado e volumoso ou protetores de metal. Amostras de melanina estão atualmente em órbita na Estação Espacial Internacional, sendo estudadas por outra equipe de pesquisa quanto à resposta do material à exposição à radiação.
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