A religiosidade de matriz africana é o norte das canções que ela, Mateus Aleluia e Rita Benneditto apresentam em seus shows. Para a apresentação de domingo, o repertório não poderia ser outro, senão um canto para os orixás. “O que estamos preparando dialoga totalmente com o tema do Carnaval do Pelô deste ano. Afinal a religiosidade, a cultura e a nossa resistência são heranças que a África nos deixou através de seus filhos”, revela Mametto.
Mateus Aleluia
Cantor e compositor cachoeirano, remanescente da formação original do conjunto musical Os Tincoãs, Mateus é uma das grandes riquezas da música popular brasileira e baiana. Dono de um vozeirão e uma forma de cantar que encanta. Ele é autor de diversas canções que evocam o canto erudito e popular das religiões de matriz africana, tais como, Deixa a Gira Girar e Cordeiro de Naña.
Rita Beneditto
Cantora e compositora maranhense, até 2012 assinava como ‘Rita Ribeiro’, mas assumiu novo nome para evitar problemas com homônimas. Conhecida nacionalmente pelo projeto ‘Tecnomacumba’, álbum com forte apelo musical à religiosidade do Candomblé e da Umbanda, Rita dá um leve toque eletrônico às canções, apresentando sempre um show marcado pela batida forte e de exaltação à fé.
Ana Mametto
Cantora da nova geração da música baiana, foi batizada de Mametto pelo próprio Mateus Aleluia e suas apresentações são marcadas por canções que dialogam com a religiosidade de matriz africana com um toque de linguagem carnavalesca.
“Ainda existe um desconhecimento sobre as tecnologias digitais. É importante que a empresa consiga visualizar quais têm maior impacto e consigam ver o custo-benefício disso. E com base nisso, poderiam buscar apoio para implementação das tecnologias”, explicou João Emílio Gonçalves, diretor-executivo de Política Industrial da CNI.
Implantação
Identificadas as demandas, a fase seguinte é a de implementação do plano. Isso envolve a coordenação da compra e instalação das soluções tecnológicas, bem como sua integração na linha de produção de cada empresa. Esse trabalho é feito pelo que a CNI chama de “empresas integradoras”.
“Agora se propõe o foco nas empresas integradoras porque podem se constituir no mecanismo de transmissão das inovações das tecnologias da Indústria 4.0”, diz o documento. O estudo recomenda a destinação de recursos às empresas, como para a capacitação de técnicos e gestores. As verbas poderiam ser disponibilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep).
Compras governamentais
Outra forma de estimular a disseminação de tecnologias digitais na indústria seria aproveitar processos de compras das instituições públicas para estabelecer exigências que favorecessem soluções técnicas.
“A ideia é que, ao gerar demanda para aplicação em outros campos econômicos que não a atividade industrial, o governo apoiaria a construção de capacitação técnica, que poderia também gerar soluções para a indústria brasileira”, sugere o estudo da CNI.
A entidade cita como áreas que poderiam adquirir tecnologias relacionadas ao modelo de Indústria 4.0 as de transporte, segurança pública, energia e saúde. Neste último, a adoção de soluções de inteligência artificial poderia, por exemplo, contribuir tanto na elaboração de diagnósticos quanto no desenvolvimento de novas drogas.