O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai distribuir o valor total de R$ 7 milhões entre as confederações de cada modalidade. O investimento faz parte do programada criado nesta segunda-feira (1°). Segundo a entidade, a quantia é oriunda de recursos próprios obtidos por meio de patrocínios privados.
De acordo com o comunicado do COB, cada confederação poderá pedir no máximo R$ 200 mil para utilizar até o dia 31 de dezembro deste ano. A liberação do recurso está condicionada à apresentação de projetos específicos. O dinheiro não poderá ser usado para pagar salários de dirigentes e nem para complementar ou viabilizar aumento salarial de funcionários ou fornecedores. Além disso, as confederações terão que prestar contas 30 dias após a utilização do valor. Porém, este prazo poderá ser prorrogado “diante de circunstâncias excepcionais”.
No final deste ano, o COB terá eleições presidenciais. Tudo indica que, pela primeira vez em 41 anos, a disputa terá mais de um candidato. Paulo Wanderley Teixeira, atual presidente do COB, Alberto Murray Neto, ex-presidente do Conselho de Ética, e Sami Arap, ex-presidente da Confederação Brasileira de Rugby estão interessados em assumir o principal posto da entidade. A última vez que o pleito teve dois nomes foi em 1979 quando Sylvio de Magalhães Padilha, derrotou o então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Carlos Arthur Nuzman. Padilha ocupou a cadeira até 1990, depois André Richer ficou até 1995, e finalmente Nuzman esteve no comando entre 1995 e 2017.
A maior parte do colégio eleitoral do COB é formado pelas 35 confederações nacionais, que ainda tem os 12 integrantes da Comissão de Atletas e mais os dois representantes do Brasil no Comitê Olímpico Internacional, que são o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman e o atual presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons.
Bahia Notícias