O procurador geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, denunciou que grupos armados se infiltraram em um protesto de indígenas no departamento (estado) do Cauca com o objetivo de cometerem um atentado que poderia “afetar a segurança” do presidente do país, Iván Duque, na visita que fará à região nesta terça-feira (8).
“Alguns grupos armados organizados que se infiltraram neste movimento social e indígena queriam realizar um ato terrorista que poderia afetar a segurança do próprio presidente da república”, disse Martínez a jornalistas ao término de uma reunião com Duque na Casa de Nariño, sede do governo.
Duque anunciou que irá nesta terça-feira para Cauca para se reunir com indígenas com os quais seu governo obteve, no último sábado, um acordo para suspender o protesto que durou 27 dias e causou grandes prejuízos devido ao bloqueio de estradas. Os indígenas cobravam o cumprimento de mais de mil acordos com gestões presidenciais anteriores.
Martínez afirmou que a Procuradoria Geral tem evidências e depoimentos “de fontes que são confiáveis” sobre um plano de realização de um atentado terrorista na região.
“A informação que obtivemos fala de armamento de alta precisão para desenvolver um ato terrorista”, disse.
Em dezembro do ano passado, o chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo, declarou que autoridades do país descobriram planos para um possível atentado contra o presidente e que três cidadãos venezuelanos foram detidos com armamento de guerra.
R7