A Rússia registrou neste sábado (26) 619 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, novo recorde fatal neste ano (em 24 de dezembro de 2020, foram 635 óbitos).
Pela primeira vez, a segunda cidade do país, São Petersburgo, somou mais mortes por coronavírus, 107, do que a capital, com 96.
Além disso, os positivos em todo o país somaram 21.665, 8.457 só em Moscou, o epicentro da pandemia desde março de 2021.
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O número de infecções e mortes por coronavírus não parou de aumentar desde 8 de junho passado.
A Rússia já tem 5.430.753 positivos, o quinto país do mundo nessa categoria depois de Estados Unidos, Índia, Brasil e França, e 132.683 mortes por covid-19, embora fontes independentes multipliquem os números oficiais por dois e três.
Por esta razão, as autoridades russas anunciaram ontem a restauração do teletrabalho para um terço dos funcionários das empresas em Moscou a partir de segunda-feira (28), enquanto o Ministério da Saúde autorizou a vacinação para mulheres grávidas.
Na semana passada, a Câmara Municipal já decretou a vacinação obrigatória para pelo menos 60% dos funcionários do setor de serviços e anunciou que, a partir de segunda, os estabelecimentos gastronômicos atenderão apenas pessoas “protegidas” contra o covid-19.
Por sua vez, o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, anunciou a autorização da vacinação de gestantes com o preparado russo Sputnik V.
Recentemente, Murashko estimou que quase 10.000 gestantes estavam infectadas com covid-19, e alguns casos eram graves.
A chefe de saúde russa, Anna Popova, garantiu que já existem dez regiões onde a vacinação é obrigatória para certos “grupos profissionais de risco”.
Ele acrescentou que na segunda-feira, dependendo da situação sanitária e epidêmica, será decidido se outras regiões também vão adotar essas medidas.
De acordo com Murashko, mais de 21 milhões de russos já receberam a primeira dose da vacina, números bem menores do que em outros países, enquanto as pesquisas insistem que a maioria dos russos ainda reluta em se vacinar.
R7