Além do técnico, habilidades sociais estão entre os principais diferenciais na hora de escolher um(a) candidato(a) à vaga.
À medida que o final do ano se aproxima, as festas e celebrações tornam-se o centro das atenções, mas não apenas para comemorar. Este é também um período em que o mercado de trabalho aquece de forma notável. Empresas de diversos setores buscam preencher vagas temporárias para atender à demanda sazonal, criando oportunidades para aqueles que desejam ingressar ou avançar em suas carreiras.
Para 2023, a Confederação Nacional do Comércio prevê a abertura de 110 mil vagas para trabalhadores temporários por diversas partes do Brasil. Segundo dados, em 2022, foram 98 mil e oitocentas vagas criadas exclusivamente no final do ano. E após o fim dos contratos temporários, cerca de 12 mil funcionários foram efetivados.
Final de ano é o momento propício para se destacar, não apenas por meio de habilidades técnicas, mas também demonstrando suas habilidades interpessoais, que desempenham um papel crucial na conquista dessas oportunidades. Portanto, este é o momento perfeito para aprimorar suas soft skills e se preparar para um mercado de trabalho mais aquecido no final do ano.
Em uma era onde a competição é acirrada e a incerteza é a única constante, as chamadas “soft skills” têm se revelado como um diferencial valioso para os profissionais que desejam prosperar. Confira as três essenciais indicadas pelo espanhol Borja Castelar, instrutor oficial do Linkedln Learning e especialista em recursos humanos, talento e soft skills.
- Adaptabilidade Resiliente: Capacidade de se ajustar a mudanças, superar obstáculos e manter um ambiente produtivo, mesmo diante de incertezas.
- Comunicação inspiradora e empática: Habilidade para se expressar com clareza, ouvir ativamente e compreender as necessidades dos colegas, criando um ambiente de confiança.
- Liderança Compassiva: Capacidade de liderar com empatia, apoiando os funcionários, promovendo a saúde mental e inspirando uma cultura colaborativa e positiva. A liderança compassiva é considerada um novo tipo de liderança devido a uma mudança significativa na percepção do papel dos líderes e na dinâmica das relações de trabalho.
Segundo o especialista, com o essas habilidades são essenciais para garantir uma transição suave e para criar um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e a eficiência dos colaboradores, mesmo diante dos desafios do retorno ao trabalho presencial.
Borja, que ministra conferências em diversos países da América Latina, enfatiza que, “em um mundo caracterizado pela digitalização, globalização e disrupções tecnológicas, a marca pessoal no LinkedIn, o aprendizado contínuo e o aprimoramento de soft skills se destacam como elementos fundamentais para prosperar na nova era do trabalho”.