Muitos pais ficam ansiosos, preocupados com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e acabam sobrecarregando as crianças desde muito cedo com uma série de atividades extras. O que nem sempre é positivo.
Primeiro vale entender o que é inteligência. Como explica o professor da Mauro Muszkat, neuropediatra do Nani (Núcleo de atendimento neuropsicológico infantil) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), “a inteligência é um conceito muito amplo e fluido” e não está restrita ao desempenho escolar. Temos vários tipos de inteligência como emocional, musical etc.
“A inteligência também passa por um processo de maturação, uma criança pequena tem habilidades que vão sendo desenvolvidas com o passar dos anos”, completa o professor de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Fraga.
O que faz a diferença são os estímulos dados e potencializar as oportunidades para as crianças. “Nascemos com várias janelas abertas para serem desenvolvidas”, explica Vânia Leite, coordenadora do curso de psicologia da Universidade São Judas.
Como saber se uma criança tem inteligência musical sem dar a aula a oportunidade de tocar um instrumento musical? “Quanto mais estímulos, mais repertório vão adquirindo”, avalia Fraga.
Estimular não significa sobrecarregar os filhos com uma série de cursos e atividades. “A criança não deve ser tratada como um produto bem-acabado, vivemos em uma sociedade muito competitiva e excludente e há um bombardeio para ser o número um”, explica Fraga. Os pequenos não precisam lidar com a lógica adulta, o que eles precisam é brincar.
Por meio das brincadeiras, eles descobrem o mundo ao seu redor. As interações sociais que promovem o desenvolvimento. “A criança precisa ser criança, deve exercitar sua imaginação e para isso não precisa de brinquedos caros”, diz Vânia. Eles precisam ouvir histórias, brincar de faz-de-conta, pintar, desenhar e conviver em grupo, onde aprendem a cooperar e viver em sociedade.
Cabe aos pais dar aos filhos essas oportunidades e tempo de qualidade, que se traduz em saber ouvir e ouvir com atenção. Incentivar o filho a falar sobre seus sentimentos e ensiná-los a lidar com as emoções. Não poupar das frustações, uma forma de preparar para lidar com os problemas no futuro.
R7
Muitos pais ficam ansiosos, preocupados com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e acabam sobrecarregando as crianças desde muito cedo com uma série de atividades extras. O que nem sempre é positivo.
Primeiro vale entender o que é inteligência. Como explica o professor da Mauro Muszkat, neuropediatra do Nani (Núcleo de atendimento neuropsicológico infantil) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), “a inteligência é um conceito muito amplo e fluido” e não está restrita ao desempenho escolar. Temos vários tipos de inteligência como emocional, musical etc.
“A inteligência também passa por um processo de maturação, uma criança pequena tem habilidades que vão sendo desenvolvidas com o passar dos anos”, completa o professor de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Fraga.
O que faz a diferença são os estímulos dados e potencializar as oportunidades para as crianças. “Nascemos com várias janelas abertas para serem desenvolvidas”, explica Vânia Leite, coordenadora do curso de psicologia da Universidade São Judas.
Como saber se uma criança tem inteligência musical sem dar a aula a oportunidade de tocar um instrumento musical? “Quanto mais estímulos, mais repertório vão adquirindo”, avalia Fraga.
Estimular não significa sobrecarregar os filhos com uma série de cursos e atividades. “A criança não deve ser tratada como um produto bem-acabado, vivemos em uma sociedade muito competitiva e excludente e há um bombardeio para ser o número um”, explica Fraga. Os pequenos não precisam lidar com a lógica adulta, o que eles precisam é brincar.
Por meio das brincadeiras, eles descobrem o mundo ao seu redor. As interações sociais que promovem o desenvolvimento. “A criança precisa ser criança, deve exercitar sua imaginação e para isso não precisa de brinquedos caros”, diz Vânia. Eles precisam ouvir histórias, brincar de faz-de-conta, pintar, desenhar e conviver em grupo, onde aprendem a cooperar e viver em sociedade.
Cabe aos pais dar aos filhos essas oportunidades e tempo de qualidade, que se traduz em saber ouvir e ouvir com atenção. Incentivar o filho a falar sobre seus sentimentos e ensiná-los a lidar com as emoções. Não poupar das frustações, uma forma de preparar para lidar com os problemas no futuro.
R7