A comunidade internacional vem insistindo que os Estados Unidos (EUA) e o Irã exercitem seu autocontrole, após a promessa de vingança por parte de Teerã a respeito do assassinato do alto comandante militar iraniano, Qassem Soleimani.
As cerimônias do funeral para Soleimani foram realizadas em todo o Irã nessa segunda-feira (6), três dias após sua morte por um ataque com drones feito pelos Estados Unidos no Iraque. Na capital iraniana, em meio à multidão enlutada e em preces, o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, chorou pela morte de Soleimani.
O enterro está marcado para terça-feira (7), na província sudeste de Kerman, onde ele nasceu. Os três dias de luto declarados por Khamenei após a morte do general chegaram ao fim.
A imprensa iraniana citou Ali Akbar Velayati, conselheiro de política externa do líder supremo, afirmando que americanos devem deixar a região. Alertou que caso não o façam, podem acabar em uma situação pior do que ocorreu na guerra do Vietnã.
No domingo (5), vários foguetes foram disparados perto da embaixada americana em Bagdá. Tropas americanas e outras embaixadas dos Estados Unidos na região estão em alerta máximo.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, insiste que líderes exercitem controle máximo, sem citar especificamente os Estados Unidos ou o Irã. Ele pediu que os países se esforcem para conter a situação.
Agência Brasil