O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em agosto, um quadro de menor confiança comparativamente ao observado no mês anterior.
A confiança se deteriorou e, assim, mais que neutralizou o avanço ocorrido um mês antes. Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -125 pontos, piora de 61 pontos em relação ao registrado em julho (-64 pontos).
Com o tombo mais recente, as expectativas continuaram a apontar pessimismo no meio empresarial baiano. O ICEB, na verdade, ficou abaixo de zero pela quarta vez seguida. A expectativa geral do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado.
A piora observada no nível de confiança evidenciou o retrocesso nos indicadores de duas das quatro atividades: Indústria, com recuo de 53 pontos; e Serviços, com queda de 113 pontos. Nos setores de Agropecuária e de Comércio, por outro lado, ocorreram altas de um e 121 pontos, respectivamente.
Ao fim, em agosto, a Agropecuária assinalou 183 pontos; a Indústria, -120 pontos; os Serviços, -207 pontos; e o Comércio, 21 pontos. O otimismo, portanto, prevaleceu na Agropecuária e no Comércio. O setor agropecuário, por sinal, foi o de maior pontuação pela oitava vez consecutiva. Em compensação, a atividade de Serviços, setor com maior recuo no mês, voltou a exibir o menor patamar de confiança entre os setores. Do conjunto de itens avaliados, crédito, PIB estadual e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, inflação, juros e vendas foram aqueles com as melhores expectativas do empresariado baiano.