As mãos passam a maior parte do tempo expostas às condições climáticas, atividades domésticas e física, têm contato com produtos químicos, material de limpeza e outras agressões. Tudo isso, somado ao processo de envelhecimento natural, faz com que a camada de gordura da mão se torne mais fina e flácida, o que contribui para uma aparência mais enrugada. Se, falar que, com passar dos anos, é normal o aparecimento de manchas.
As mãos, como dizem, denunciam a idade. A busca por técnicas de rejuvenescimento das mãos é um desafio para as clínicas dermatológicas. Trata-se de uma região delicada, o que implica em resultados sutis.
De acordo com a dermatologista Luciana Matayoshi, estimular a produção de colágeno é o primeiro passo. E associar a protocolos de alta tecnologia, como o Ultraformer III, um ultrassom micro e macrofocado para melhora da flacidez e estrutura da derme. “Neste tratamento é interessante a associação com bioestimuladores”, explica a médica.
A aplicação de laser de picossegundos ajuda a melhorar as manchas e as pigmentações mais resistentes causadas pela exposição. Outra indicação de Luciana Matayoshi é o uso do Endymed, uma multiplataforma de radiofrequência portátil, também conhecida como 3 Deep.
“Esse equipamento supera todas as tecnologias anteriores – monopolares, bipolares e multipolares – porque conta com seis eletrodos que trabalham simultaneamente voltados para o aquecimento volumétrico da pele em diferentes profundidades.”
Segundo a doutora Luciana, estão sendo obtidos ótimos resultados de rejuvenescimento das mãos e clareamento das manchas com o uso dessa tecnologia. O indicado é, após o microagulhamento, associar vitaminas e clareadores.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a primavera é uma boa época para realizar procedimentos estéticos dermatológicos, já que a recuperação é mais rápida neste período. Alguns procedimentos como aplicação de toxina botulínica, preenchimento com ácido hialurônico, tratamentos a laser, radiofrequência, peelings, microagulhamento e o ultrassom microfocado, são muitos comuns nesta época do ano.
“Não existe uma idade ideal para começar a cuidar da pele nem regra de tratamento para cada idade, mas, de um modo geral, a partir dos 25 anos, medidas preventivas devem ser adotadas, usando produtos especializados para cuidados com a saúde da pele, além de tratamentos dermatológicos que induzem a produção de colágeno e reparam danos solares”, explica a dermatologista Sylvia Ypiranga”.
Há também procedimentos mais simples que podem ajudar a manter as mãos em bom estado, como a hidratação com parafina. Descoberta por acaso para tratamento de artrite, artrose e tendinite, as propriedades da parafina também são benéficas para uma hidratação intensa das mãos e pode ser considerado um procedimento tanto estético quanto terapêutico, já que aumenta o fluxo sanguíneo, amenizando dores nas articulações e relaxando os músculos, assim como a melhora da elasticidade da pele.
“É um tratamento bastante recomendado para essa época do ano, em que a pele fica mais ressecada. O resultado é mais maciez e sensação de conforto e bem-estar”, explica a depiladora Teresa Moura, do Allummê Sallon, pioneiro na técnica.
Primeiro é aplicado um spray na região (mãos ou pés) para fazer a higienização. Em seguida, é realizada uma esfoliação para remover as células mortas da pele e promover uma limpeza profunda da área escolhida. Aplica-se um creme com ativos especiais, entre eles, o colágeno, que ajuda a firmar, e potencializar o efeito da hidratação. A parafina líquida é depositada em um saco plástico próprio para que o calor não se perca.
“Então, basta colocar a mão ou pé no saco plástico e aguardar o tempo de repouso necessário para que a parafina endureça, formando uma espécie de luva. O recomendado é ficar entre 10 e 15 minutos após a parafina esfriar para obter um bom resultad. A hidratação pode ser feita a cada 15 dias ou de acordo com a avaliação profissional.
R7