Forçar o motor até a rotação máxima é um perigo para o bom funcionamento do mesmo. E, um ouvinte do AutoPapo nos enviou um e-mail relatando o que aconteceu com o automóvel e questionou o diagnóstico que o mecânico deu a ele.
Meu carro deu um pane no meio da rua, diz o ouvinte do AutoPapo, mandei rebocar para a concessionária e o diagnóstico foi: o motor está estourado e um orçamento gigantesco. Ele quis saber o por quê? E informaram pra ele que o motor superou o giro máximo, que a rotação do motor foi além dos 6.500 rpm, que é o máximo da rotação no carro dele. E ele pergunta: como passar de giro se, quando eu estou acelerando o carro, existe um sistema automático na injeção que não deixa o ponteiro entrar na faixa vermelha, corta o combustível e o motor, então, não vai além do giro máximo permitido? E ele está desconfiado que isso é uma desculpa furada da concessionária.
Mas, a oficina pode estar com razão, pois existe realmente um dispositivo que evita que o motor vá além do giro máximo quando o motorista está acelerando. Entretanto, no automóvel com câmbio manual, se o motorista reduz a marcha de quinta para a segunda, por exemplo, dependendo da velocidade do automóvel, o motor vai subir de rotação muito além da permitida e quebra mesmo, exigindo uma substituição ou uma retífica. Qualquer uma das duas muito caras. Isso não acontece nos automóveis modernos com câmbio automático. Mas, com câmbio manual, o motorista tem que ter cuidado pra não engatar a marcha errada e subir muita rotação a ponto de estourar o motor.
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