Ter atenção nas compras e pesquisar com antecedência podem ajudar a diminuir o peso dos impostos, na hora da aquisição do chocolate
Abril é mês de comer chocolate, presentear amigos com o doce e, até mesmo, fazer a brincadeirinhas de caça ao Ovo de Páscoa com as crianças. Mas, com a crise que se instala no país, essa tradição da Semana Santa pode ser abalada. Um dos motivos, além dos valores dos produtos que estão bem acima do orçamento de muitos brasileiros, é o peso do imposto incidente – o que pode tornar o gosto do doce, bem amargo.
Só para ter uma ideia, o consumidor chega a pagar mais de 40% de imposto, na compra de um ovo de chocolate – o dado é da BDO, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do país. Como alternativa, muitas pessoas estão recorrendo às caixas e barras de chocolate ou deixando para comprar a lembrança da Páscoa, logo após a data comemorativa, quando os valores tendem a baixar.
Essa será a conduta da pedagoga, Rita Morais. Com os altos valores e outras prioridades com despesas pessoais, a compra do ovo nem passou pela cabeça dela, este ano. “Vou ficar com as barras mesmo. Se comparar o peso do produto, com o do ovo, acaba dando no mesmo e sai bem mais barato”, afirma ela, que presenteia a sobrinha todo o ano.
O advogado tributarista, Gutemberg Barros, explica que essa pode ser uma das escolhas mais acertadas para o período. “Os consumidores podem optar por alternativas mais baratas, para que a data não passe em branco. Quem não abre mão da tradição do Ovo de Páscoa, pode pesquisar produtos em formatos menores, que acabam saindo mais em conta devido ao peso”, sugere. O importante mesmo, segundo ele, é avaliar as finanças, antes das compras e identificar o melhor momento para adquirir a lembrança da Páscoa.
Outros Itens:
Vinho: 58,27%
Coelho de pelúcia: 37,25%
Caixa de bombom: 36,89%
Colomba Pascal: 28,82%
Azeite: 22,57%
Bacalhau: 18%
Peixe: 18%
Batata: 18%