Salvador, 7 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

Coroa imperial roubada do Louvre é encontrada danificada em rua próxima ao museu

Uma das joias roubadas do Museu do Louvre, em Paris, foi encontrada danificada em uma rua próxima ao local, informou nesta segunda-feira (20) o Ministério Público da França. Trata-se da coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.

 

A peça é uma das nove joias levadas durante o assalto cinematográfico ocorrido na manhã de domingo (19), quando criminosos invadiram o museu e roubaram parte do acervo da Galeria de Apolo, setor que abriga tesouros históricos da realeza francesa. O item foi localizado danificado, o que indica que pode ter sido descartado durante a fuga dos criminosos.

 

Com a recuperação da coroa, a polícia francesa ampliou as investigações e tenta rastrear a rota dos suspeitos, que fugiram em motocicletas após invadirem o museu pela fachada voltada para o Rio Sena, usando um guindaste acoplado a um caminhão.

 

Entre os itens que permanecem desaparecidos, estão uma coroa com safiras e quase 2 mil diamantes; um colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes, pertencente à rainha consorte Maria Amélia; um conjunto de colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes; um broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo museu em 2008 por € 6,72 milhões (cerca de R$ 42,2 milhões).

 

O diamante Regent, de 140 quilates e avaliado em US$ 60 milhões (R$ 377 milhões), considerado o item mais valioso da coleção, não foi levado.

 

De acordo com a promotora de Paris, Laure Beccuau, as equipes de investigação estão analisando imagens de câmeras de segurança e entrevistando funcionários do museu. Há suspeita de que trabalhadores internos possam ter colaborado com o grupo criminoso, que utilizava coletes amarelos para se disfarçar como prestadores de serviço.

 

“Todas as hipóteses estão sendo consideradas. Uma das linhas de investigação é que o roubo tenha sido encomendado por um colecionador”, disse Beccuau.

 

O envolvimento do crime organizado também é avaliado. A polícia acredita que as joias podem ser usadas em operações de lavagem de dinheiro ou revendidas em circuitos ilegais internacionais. “Hoje em dia, tudo pode estar ligado ao narcotráfico, dadas as somas significativas obtidas com o comércio ilegal”, completou a promotora.

Bahia Notícias

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