O caixão com o corpo do promotor paraguaio Marcelo Pecci, que foi assassinado a tiros durante sua lua de mel na Colômbia, foi repatriado nesta sexta-feira (13).
O corpo foi embarcado na cidade de Cartagena, na Colômbia.
O promotor, de 45 anos, estava na ilha de Barú, perto de Cartagena, para onde ele havia viajado com a esposa, a jornalista Claudia Aguilera. Quando ele estava na praia, dois pistoleiros se aproximaram pelo mar, de jet-ski, e o mataram.
O jornalista Óscar Lovera, colega de Aguilera no Unicanal, deu detalhes do crime à W Radio nesta sexta-feira (13).
“Marcelo entrou um pouco na água pela última vez”, saiu do mar, quando um homem se aproxima, “saca a arma que aparentemente estava escondida debaixo da camiseta” e “o ataca de lado”, disse Lovera.
Depois de atirar nele, fugiu “cobrindo o fuga com tiros porque tinha gente que aparentemente queria pegá-los”, acrescentou.
Segundo a verão do hotel, os agressores também atiraram em um guarda, que saiu ileso.
O procurador-geral da Colômbia, Francisco Barbosa, assegurou que existe uma hipótese muito avançada sobre a motivação: o assassinato estaria relacionado com o “crime organizado trasnacional”.
“Estas estruturas criminosas fazem o que tiverem que fazer para alcançar seus objetivos. São práticas que têm sido vistas também em outros países, como o México”, disse Barbosa em entrevista à revista Semana.
A polícia divulgou a imagem de um dos supostos agressores de Pecci em busca de informação que permita sua captura. Na foto vê-se um homem magro, de pele morena, sorridente, com um chapéu e óculos de sol.
Segundo Lovera, este foi o homem que atirou.
As autoridades oferecem uma recompensa equivalente a US$ 488 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) por informação que leve à captura dos assassinos.
Pecci era promotor especializado no crime organizado, narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Ele se casou em 30 de abril e sua esposa está grávida.
G1