Pela segunda semana consecutiva, o estado do Rio de Janeiro está em bandeira verde, de risco muito baixo para transmissão da covid-19, revela o Mapa de Risco da Covid-19, cuja 59ª edição foi divulgada hoje (3) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O levantamento indica queda de 28% no número de óbitos provocados pela doença e de 28% nas internações. A análise compara as semanas epidemiológicas 46 (de 14 de novembro a 20 de novembro) e 44 (de 31 de outubro a 6 de novembro).
De acordo com o Mapa de Risco, as regiões Metropolitana I e Serrana permanecem em bandeira verde, de risco muito baixo. Já a região Noroeste, que estava em bandeira amarela, passou para a verde. As regiões Norte, Baixada Litorânea, Baía da Ilha Grande, Centro-Sul e Metropolitana II estão classificadas como risco baixo, em bandeira amarela. A região Médio Paraíba é a única classificada em bandeira laranja, com risco moderado para covid-19. A alteração nessa região ocorreu devido ao aumento de três óbitos (de 4 para 7) nas semanas analisadas.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, o estado do Rio continua avançando no combate à covid-19, e isso é reflexo das medidas de enfrentamento à pandemia e da campanha de imunização.
“Por outro lado”, observou Chieppe, “estamos diante de uma nova variante circulando no mundo e de um surto de influenza. Por isso, é importante manter os cuidados individuais, como uso de máscara de proteção, lavagem das mãos e álcool em gel”. O secretário acrescentou que também é preciso voltar aos postos para tomar a segunda dose e a dose de reforço da vacina contra a covid-19, assim como a vacina contra influenza.
No Mapa da Secretaria de Estado de Saúde, as bandeiras de cores diferentes representam um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (alto), laranja (moderado), amarela (baixo) e verde (muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão das autoridades, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.
Influenza
Segundo a secretaria, na última semana, aumentou o número de atendimentos por síndrome gripal nas unidades de pronto atendimento estaduais (UPAs), que passaram de 260/dia, em média, no período de 17 a 23 de novembro, para 1.283 atendimentos/dia no período de 24 a 30 de novembro, com crescimento de quase 400%. Por isso, a SES reforçou a importância da imunização contra influenza, especialmente entre os grupos prioritários, que abrangem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias) e pessoas com comorbidades, comprometimento do sistema imunológico.
Para acelerar o atendimento dos casos de síndrome gripal, a SES iniciou hoje (3) uma nova etapa do plano de contingência para enfrentamento ao surto. As UPAs estaduais vão receber tendas de atendimento a pacientes com síndrome gripal. A primeira unidade a contar com a nova estrutura é a UPA Marechal Hermes, na zona norte do Rio que, além da triagem, conta com dois consultórios médicos para atendimento exclusivo desses casos.
O secretário Alexandre Chieppe informou que, neste sábado (4), começa a funcionar a tenda de atendimento ligada à UPA Tijuca.
Agência Brasil