A Flórida se tornou nesse domingo (26) o segundo estado norte-americano, depois da Califórnia, a ultrapassar Nova York, o mais atingido no início da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos (EUA), de acordo com levantamento da Reuters.
Foram registrados mais 9.300 casos de covid-19 e agora o número total é de 423.855, atrás apenas da Califórnia, que lidera o país com 448.497 infecções. Nova York está em terceiro lugar, com 415.827 casos.
Nova York, no entanto, registrou o maior número de mortes nos EUA, com mais de 32 mil, com a Flórida em oitavo lugar, com quase 6 mil mortes.
Em média, a Flórida registrou mais de 10 mil casos por dia em julho, enquanto a Califórnia notificou 8.300 casos diários e Nova York viu o acréscimo de 700 casos.
O número alarmante na Flórida ocorre em meio às declarações do governador republicano do estado, Ron DeSantis, que disse, repetidas vezes, que não tornará obrigatório o uso de máscaras e que as escolas devem reabrir em agosto.
Por outro lado, o estado de Nova York conseguiu controlar o vírus, com lojas e restaurantes fechados e o uso obrigatório de máscaras.
O aumento de casos também ocorre em meio à pressão do presidente Donald Trump para reabrir as escolas dos EUA no outono, apesar da preocupação de professores e famílias de que as crianças possam contrair ou transmitir a doença caso retornem à sala de aula.
Depois da Flórida, o Texas tem o maior número de casos do novo coronavírus, com 391 mil. O governador do Texas, Greg Abbott, afirmou que o furacão tropical Hanna, que atingiu a costa no sábado como categoria 1, foi especialmente desafiador para as autoridades, pois trata-se de uma área do estado que foi a mais atingida pela pandemia.
Mais de 146 mil americanos morreram de covid-19 – quase um quarto do total global – e existem quase 4,2 milhões de casos confirmados no país, ou pelo menos uma em cada 79 pessoas foi infectada.
Agência Brasil