A enxaqueca, condição que deixa mais de 90% dos pacientes debilitados e incapacitados de realizar atividades normais, afeta 1 em cada 10 pessoas em todo mundo, está associada a maiores riscos de doenças fatais. Estudos apontam que a enxaqueca pode aumentar os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), especialmente as chamadas enxaqueca com aura, cujos sintomas são dores de cabeça acompanhadas ou seguidas por flashes de luz, pontos cegos ou formigamento nas mãos ou nos pés. Os sintomas da doença, mais frequente entre mulheres, viriam entre dores de cabeça latejante, náuseas, sensibilidade a som e luz, visão turva e tonturas. Os primeiros sinais normalmente são apresentados cerca de 24 horas antes de uma crise. As dores fortes de cabeça podem levar a um AVC porque alteraria a função dos vasos sanguíneos, aumentando assim o risco de coágulos de sangue e fatores de risco vascular. Apesar de ser hereditária, a condição pode ser controlada com alimentação balanceada, redução do consumo de produtos estimulantes, boa rotina de sono e, claro, acompanhamento médico.