O protetor do cárter é uma chapa de aço que se coloca sob o motor para protegê-lo de eventuais obstáculos. Pedras, lombadas, tampas de bueiro viradas, ou outros podem atingi-lo na parte inferior (onde fica o cárter, o depósito do óleo lubrificante) e danificá-lo. Pode ficar restrito a um amassado, mas pode também rompê-lo e, neste caso, deixar o óleo vazar.
Muitos automóveis já fundiram o motor porque o cárter se rompeu, o óleo vazou até a última gota, a luz de alerta (provavelmente) se acendeu mas o motorista, distraído, não percebeu. E era-se uma vez um motor…
O protetor do cárter pode vir instalado de fábrica mas, em geral, é vendido como acessório. Por ser barato, muitas concessionárias o ofertavam durante a negociação de venda do automóvel. Entretanto, novas tecnologias aplicadas ao motor e à estrutura do carro podem inviabilizar o protetor.
Possíveis problemas
A Volkswagen, por exemplo, passou recentemente a projetar a parte inferior do cárter bem mais resistente para resistir a impactos. A montadora não recomenda instalar o acessório. Se o seu automóvel não veio equipado de fábrica com o protetor de cárter, procure saber (pelo 0800 – SAC) se o modelo pode ou não recebê-lo.
Entretanto, há modelos em que não se deve instalar o protetor: as fábricas argumentam que ele poderia desviar a água da rua para o filtro de ar e acabar danificando o motor.
Outro problema seria o protetor prejudicar a refrigeração, desviar o fluxo de ar que ventila o motor. E finalmente, existem alguns projetos em que o motor, no momento de um acidente do automóvel com impacto frontal, deveria ir para baixo, em direção ao piso. Mas o protetor pode impedir e o motor acaba avançando para dentro da cabine de passageiros.