Amotocicleta vai ser o caminho para muita gente que deseja sair do transporte público nesse momento de pandemia do novo coronavírus. E assim como acontece com os carros usados, é preciso estar atento quando for comprar a moto seminova. Fizemos um guia básico com cuidados na hora de pesquisar o modelo e antes de fechar negócios.
O tipo de moto seminova
Existe uma infinidade de categorias no mercado de duas rodas e a primeira pergunta é: qual uso você fará da moto? Se você quer mobilidade no trânsito da cidade e economia, modelos de baixa cilindrada e scooters são os mais indicados. Se a intenção é ter mais desempenho, mesmo para uso urbano, as esportivas podem ser a pedida.
Gosta de viajar e pega rodovias com frequência? A opção de moto seminova, nesses casos, é uma touring. Agora, se pega muita estrada de terra ou com asfalto irregular e sem pavimentação, as trail se mostram como mais versáteis.
Pintura
Dê uma olhada com calma na moto seminova do seu interesse, de preferência em um lugar com luz natural e de dia. Veja com atenção o estado da carenagem e da pintura, se não há raspas ou pequenos amassados – o que pode indicar se o antigo dono tinha cuidado ou não com a motocicleta.
Pedaleiras e manetes
São peças que costumam ter desgaste pelo tempo de uso e são bons indicativos da quilometragem anunciada da moto seminova. Ou seja, se os manetes e pedaleiras têm muitas marcas, arranhões e sinais de tempo de uso, e o km informado é baixo, desconfie.
Será que tombou?
Inspecione também se espelhos, escapamento, pedaleiras, lanternas e outras partes da moto têm arranhões, raspas, amassados ou trincas. Pode ser sinal de que a moto já teve alguma queda mais severa. Lembre-se que isso pode afetar o alinhamento das rodas e da suspensão do modelo.
Dê uma volta
Ande na moto seminova antes de fechar negócio. Dê uma olhada se o guidom apresenta folgas, se está bem alinhado e se as rodas obedecem aos comandos. Veja também se a moto inclina demais para um dos lados, o que pode significar problemas na suspensão ou quadro empenado.
Verifique o comportamento dos principais comandos. Acelerador e freios muito duros e que exigem força além do normal para serem acionados são sinais de problemas nos componentes. Embreagem e câmbio também não podem estar rígidos, nem exigir esforço por parte do condutor.
Parte elétrica
Ao ligar a moto, verifique se todas as luzes do quadro de instrumentos acendem e teste faróis, setas, luz de freio e buzina. Também é simples checar o chicote elétrico, que fica sob a carenagem da moto e o seu assento. Olhe se cabos e fios estão em ordem e se não há nenhuma adaptação ou gambiarra na fiação.
Documentação e chassi
Motos também são clonadas. Veja se a documentação está em ordem, pesquise se há multas pendentes e se todos os impostos já foram pagos. Também cheque se o número do chassi no documento bate com o que está gravado na moto – fica atrás do garfo. Observe, ainda, se a placa e a cor são os mesmos no documento – principalmente quando for consultar digitalmente o Renavam.
R7