A defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) divulgou na tarde desta quarta-feira (19) um comunicado do ex-deputado criticando o mandado de prisão preventiva contra ele. A nota classifica a decisão como “absurda” e “sem nenhuma motivação”. O peemedebista ainda questionou a autoridade o juiz federal Sérgio Moro para julgar o caso. “A referida ação cautelar do Supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes à outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar. Meus advogados tomarão as medidas cabíveis para enfrentar essa absurda decisão”, diz o comunicado. O advogado Ticiano Figueiredo, que defende Cunha, reforçou o discurso e destacou que não há um “fato novo” que justifique a prisão. “O único fato novo é a perda do foro por prerrogativa. O Supremo Tribunal Federal, que é a corte suprema do país, passou quatro meses com pedido na mão e não decretou a prisão dele. E, surpreendentemente, o juiz Sérgio Moro, passa uma semana e decreta”, declarou o advogado. Cunha foi preso nesta quarta por decisão do juiz Sérgio Moro.