O Tchan” no último sábado (28), em Juiz de Fora, Minas Gerais. As dançarinas Joyce Mattos e Zanza Pereira fizeram um vídeo dentro de um ônibus reclamando de uma suposta expulsão do palco e ainda revelaram maus-tratos por parte dos integrantes do grupo baiano.
As duas citaram o nome do Compadre Washington como principal responsável pela confusão. “A produção mais o cantor, o Compadre Washington, no caso, foi o culpado porque não estava feliz”, revelou Joyce que ainda completou: “Somos mulheres e somos tratadas que nem cachorro mesmo. É desumano”. A dançarina, que estava no grupo há cinco anos, foi desligada na terça-feira.
Não é a primeira vez que o nome de Compadre Washington é ligado as brigas dentro de “É O Tchan”. Ele mesmo já assumiu ter tido desavenças com Sheila Mello, Carla Perez, Renatinho da Bahia e até Scheila Carvalho, com quem namorou por quatro anos. “Ele tem um temperamento explosivo. É homem muito machista e que desconta sua raiva na primeira pessoa vê pela frente sem levar em conta se for ou não uma mulher”, contou um produtor baiano ao UOL.
Nesta quinta-feira (2), o grupo usou a página oficial no Instagram para confirmar a saída de Joyce. “Em respeito a imprensa e aos fãs da banda É o Tchan, oficializamos a informação de que a dançarina Joyce Mattos não é mais uma integrante do grupo. O Tchan segue com sua formatação normal, tendo à frente Compadre Washington e Beto Jamaica”.
A reportagem procurou Joyce Mattos. “Não vou falar sobre o caso. Estou conversando com meus advogados para saber quais providências poderão ser tomadas daqui por diante”, disse. O marido da dançarina, Felipe Cabral, lamentou a divulgação do vídeo. “Foi uma pessoa próxima de Joyce, que passou errado o vídeo em um grupo de WhatsApp. Infelizmente, aconteceu”.
Salários baixos
No vídeo vazado, Joyce e Zanza Pereira contaram sobre o início da confusão. “Fomos expulsas do palco porque não obedecemos de dançar na linha, uma linha esta que não tem condições de ser obedecida por ser em cima dos nossos colegas de trabalho. Se a gente fizer um movimento de braço, a gente agarra no instrumento e machuca”, explicou Zanza que ainda entregou. “Passamos por diversas situações e nunca as expomos. Nos calamos”.
Joyce também reclamou de não ter tido aumento de salário. “Sempre fomos humilhadas. Além das humilhações, a gente tem a humilhação também de não ir pra televisão. Sendo que quando a banda estava morrendo, a gente ia para a televisão. Recebemos a mesma remuneração há cinco anos”. aus-trat
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