O brasileiro Daniel Dias conquistou hoje (10) mais uma medalha na natação nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Daniel foi medalha de bronze nos 50 metros borboleta, nas disputas que acontecem no Estádio Aquático Olímpico.
O ouro ficou com Roy Perkins, dos Estados Unidos, e a prata com o chinês Shiwei He.
Esta é a terceira medalha de Daniel no Rio 2016. Na quinta-feira (8), ele ficou com o ouro, nos 200 metros livre] e ontem (9), levou a prata no revezamento misto 4×50 metros livre.
Judô
O Brasil conquistou hoje (9) três medalhas no judô nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Na última disputa da modalidade, o judoca Wilians Silva de Araujo ficou com a prata, após ser derrotado por Adiljan Tuledibaev, do Uzbequistão, por um ippon (golpe com maior pontuação no judô e que é suficiente para determinar a vitória do atleta), na categoria acima de 100 kg.
As outras duas medalhas, ambas de prata, vieram com Antonio Tenorio, categoria até 100 kg, e Alana Martins Maldonado, categoria até 70 kg.
Esse foi o último dia de disputas da modalidade no Rio 2016. Além das medalhas de hoje, o Brasil conquistou uma prata com Lucia da Silva Teixeira Araujo na categoria até 57 kg.
O judô na Paralimpíada é disputado por atletas com deficiência visual, da classificação B1, a mais severa, à B3, a mais moderada. Todos competem juntos, em suas respectivas categorias de peso.
O judô é a única arte marcial que faz parte dos Jogos Paralímpicos, disputada desde Seul 1988, mas as mulheres só foram incluídas em Atenas 2004, 16 anos após os homens. No Rio 2016, judocas com deficiência visual lutaram pelo pódio em sete categorias de peso masculinas e seis femininas.
Alana
O Brasil conquistou hoje (10) mais uma medalha de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Na categoria até 70 kg, a judoca brasileira Alana Martins Maldonado perdeu a luta final por dois waza-aris para a mexicana Lênia Fabiola Ruvalcaba Alvarez, que ficou com a medalha de ouro.
“Ali nos primeiros segundos demorou a cair a ficha que ali tinha acabado o sonho da medalha de ouro, mas eu levantei e vi aquela torcida maravilhosa e já veio a felicidade porque eu já era medalhista de prata. A torcida é fantástica, não tem sensação melhor que todo mundo gritando Brasil, gritando meu nome”, disse Alana após a luta na Arena Carioca 3.
A judoca brasileira foi diagnosticada com a doença de Stargardt, que provoca perde de visão progressiva, quando tinha 14 anos. Desde os quatro anos praticava judô e em 2014 começou no judô paralímpico e já foi convocada para representar a seleção brasileira.
“É fantástico! Eu com 21 anos e apenas um ano e meio de seleção fazer uma final paralímpica. Claro que eu sonhei muito com o ouro, treinei muito para isso, renunciei muita na minha vida, me dediquei 100% aos treinos e estou muito feliz com a prata”, disse, contando que vai continuar treinando para o campeonato mundial, em 2018 e as paralimpíadas de Tóquio, em 2020.
Na primeira luta do dia, nas quartas de final, Alana venceu a britânica Natalie Greenhough por um ippon. Na semifinal, enfrentou a húngara Nikolett Szabo e conseguiu um waza-ari. Alana tem 21 anos e é de Tupã, cidade do interior de São Paulo.
As medalhas de bronze na categoria até 70 kg ficaram com Naomi Soazo, da Venezuela, e Gulruh Rahimova, do Uzbequistão.
O judô na Paralimpíada é disputado por atletas com deficiência visual, da classificação B1, a mais severa, à B3, a mais moderada. Todos competem juntos, em suas respectivas categorias de peso.
É a única arte marcial a fazer parte dos Jogos Paralímpicos, disputada desde Seul 1988, mas as mulheres só foram incluídas em Atenas 2004, 16 anos após os homens. No Rio 2016, judocas com deficiência visual lutam pelo pódio em sete categorias de peso masculinas e seis femininas.
Tenório
Aos 45 anos, o judoca brasileiro Antonio Tenorio conquistou hoje (10) sua sexta medalha em Jogos Paralímpicos, ele levou a prata na categoria até 100 kg. Perdeu para o judoca Gwanggeun Choi, da Coreia do Sul, por ippon, que é o golpe perfeito no judô. O bronze ficou com o cubano Yordani Fernandez Sastre e com Shirin Sharipov, do Uzbequistão.
Tenorio já acumulava quatro ouros e um bronze em Paralimpíada. “Vim para buscar um pódio não importava a cor da medalha. Quando ganhei [do atleta] do Ezbequistão já me senti realizado porque vim aqui praticamente desacreditado e estou levando um resultado muito grande para casa”, disse, contando que perdeu patrocínios no início do ano e estava apenas com o apoio da Caixa.
Antes da disputa final, nas lutas deste sábado, Tenorio conseguiu passar pelo alemão Oliver Upmann, nas oitavas de final, pelo britânico Christopher Skelley, nas quartas, e por Shirin Sharipov, do Uzbequistão, na semifinal.
O judoca brasileiro agradeceu o apoio da torcida que compareceu à Arena Carioca 3. “O ginásio estava lotado, isso é muito importante, estar mostrando o judo paralímpico para todas essas pessoas. Mas o apoio, tem que ter muito mais, o legado tem que ser deixado, da Bolsa Atlteta, da Bolsa Pódio e outros incentivos para os atletas”, disse.
Tenorio contou ainda que até hoje luta no judô convencional, com pessoas sem deficiência visual, e que isso o ajuda na preparação para as disputas paralímpicas. Ele informou que lutará o campeonato mundial em 2018, mas não sabe se estará na Paralimpíada de Tóquio, em 2020. “Mas a minha medalha de prata me credencia até Tóquio”, brincou.
O judô na Paralimpíada é disputado por atletas com deficiência visual, da classificação B1, a mais severa, à B3, a mais moderada. Todos competem juntos, em suas respectivas categorias de peso.
É a única arte marcial a fazer parte dos Jogos Paralímpicos, disputada desde Seul 1988, mas as mulheres só foram incluídas em Atenas 2004, 16 anos após os homens. No Rio 2016, judocas com deficiência visual lutam pelo pódio em sete categorias de peso masculinas e seis femininas.