Angela Velloso Quarteto, Samba Jazz, Choro Catado, Noemi, Pagode de Velho, Samba do Liba e Sonora Amaralina
Tem show de segunda a domingo na Casa da Mãe nesta semana. Na segunda-feira, dia 7 de fevereiro, a partir das 20h, sobe ao palco o Angela Velloso Quarteto, que foi formado em 2021 com o objetivo de participar do festival de Jazz do Capão. No repertório, algumas das facetas da trajetória musical de Angela, que abrangem a MPB, canções de seus primeiros trabalhos e músicas inéditas que serão apresentadas no show. O Quarteto é formado por Tarcísio Santos (guitarra), Victor Brasil (bateria), Giroux Wanziler (baixo) e Angela Velloso (voz), mas contará com a presença especial de Felipe Guedes no baixo. Angela Velloso canta desde que se entende por gente e sempre conviveu com música por consequência da rotina de seu pai Duarte Velloso. Estuda composição e canto na UFBA desde 2016, onde passou em 1° lugar. Lançou seu primeiro álbum autoral Reisen em 2019, mesmo ano que realizou intercâmbio de um ano em Jazz e Música Popular na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst Mannheim (Alemanha).
Na terça-feira, dia 8 de fevereiro, às 21h, Todas as terças feiras, músicos de Salvador, se encontram na Casa da Mãe para celebrar o Samba-Jazz. Os anfitriões da noite são Matias Traut, Samuel Cabral, Tobias Möller, Jordi Amorim e Fernando Isaia. O Samba jazz, também conhecido como Jazz samba (especialmente, nos Estados Unidos) ou Hard bossa nova, é um subgênero musical quase sempre instrumental do samba que emergiu no rastro da bossa nova entre o final da década de 1950 e início da década de 1960. O estilo consolidou a aproximação do samba brasileiro com o jazz estadunidense, especialmente do bebop e do hard bop. Diferentemente da bossa nova, que é um estilo de samba caracterizado pelo seu espírito intimista, seu som suave e seu comedimento de elementos sonoros, o samba-jazz tem na improvisação e na estridência componentes muitos presentes.
Na quarta-feira, 9 de fevereiro, às 21h, o Choro Catado, projeto de chorinho do grupo Siri Catado, promove mais uma animada roda de choro com Ênio Bernardes (percussão e voz), Dudu Reis (cavaquinho), Leandro Tigrão (flauta) e Daniel Veloso Rocho (violão de 7cordas). A apresentação do “Choro Catado” sempre promove uma noite de choro contemporâneo onde composições dos grandes mestres são executadas. No final das contas são quatro instrumentistas de primeira tocando o brasileiríssimo chorinho e recebendo convidados. No repertório, choros tradicionais de mestres como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo.
Na quinta-feira, 10 de fevereiro, às 21h, Noemi solta a voz em show inspirado em grandes cantoras brasileiras. Cantora e compositora baiana, Noemi entra em cena na Casa da Mãe, no Rio Vermelho, com seu projeto Noemi convida. Nome forte de uma geração de mulheres que busca a inserção do valor feminino na arte, Noemi estabelece uma ligação com o sentimento e a força da mulher em suas letras e fusões musicais, tendo como inspiração cantoras como Marisa Monte, Cássia Eller, Laurin Hill, Dezarie dentre outras potências vocais femininas. Seu objetivo atual é comandar o seu próprio show, com músicas autorais, versões e roupagens de clássicos do Reggae, Pop e MPB moderno.
Na sexta, dia 11 de fevereiro, às 21h, é a vez do Pagode de Velho estrear na Casa da Mãe. Num domingo comum em uma Salvador ensolarada em pleno horário de almoço um encontro inusitado de músicos que se conheciam na cena da cidade e tinham o mesmo gosto musical, embora nunca tivessem tocado juntos, surge uma roda de samba inesperada onde os instrumentos, um a um, saíam de dentro de carros e baús de motos: banjos, cuica, candeiro, tantan. A roda de samba que começava tímida fez com que o ambiente todo se transformasse numa verdadeira apoteose com pessoas vindas de diversos bairros para reforçar a palma da mão e cantar os refrões dos clássicos de grandes compositores brasileiros. A partir desse episódio nasceu e se estabeleceu o grupo de samba Pagode de Velho que com esse nome já deixa claro a linha de repertório que prioriza as canções clássicas do gênero musical Samba. Os integrantes são músicos que também acompanham outros artistas tendo assim larga experiência com apresentações de música em todos os níveis. Assim, tem Betho Wilson (banjo e voz), Jonilson Pantera (cavaco e voz), Leonardo Kibe (surdo e tantan) e Rafael Alves (pandeiro e cuica). Como convidados músicos que estarão à frente doviolão 7 cordas, reco-reco e percussão.
No sábado, dia 12 de fevereiro, a Casa da Mãe recebe a partir das 21h, o Samba do Liba. No repertório, muito samba ! Tradicional, de Raiz, de Roda, mas também Partido Alto, chorinho e ijexá. O “Samba do Liba” é formado por Elvio Magalhães (cavaco), Patrícia Ribeiro (voz), Riquinho (percussão), Thiago Leite (voz e violão) e Vitor Ribeiro (percussão). O Samba do Liba nasceu que nem bebê mesmo, sem nome nenhum, em julho de 2016. Veio ao mundo apenas como uma reunião de amigos músicos, no Bar do Espanha, nos Barris, em Salvador. Juntos eles mostravam suas poesias e, “de quebra”, tocavam samba. Na época o Bar do Espanha era de Joseph, que não era espanhol, era libanês, mas que gostava de samba e abraçou a ideia de fazer aquele grupo de músicos ainda sem batismo passar a tocar lá todas as sextas-feiras.
O negócio começou a dar certo, o movimento aumentou, as pessoas começaram a procurar saber nas redes sociais se “nessa sexta ia ter o Samba do Libanês?” E aí, não deu outra, o grupo foi batizado : Samba do Libanês ! Hoje, para facilitar mais as coisas, o nome virou quase um apelido entre amigos, e o grupo se chama Samba do Liba. Do Bar do Espanha o Samba do Liba saiu ganhando o mundo, tocando em vários locais de Salvador e para além das terras quentes da capital da Bahia. Desde 2018 seus componentes são os mesmos – Elvio Magalhães (cavaco), Patrícia Ribeiro (voz), Riquinho (percussão), Thiago Leite (voz e violão) e Vitor Ribeiro (percussão). E o samba que eles fazem passa pelos grandes clássicos, mas se lança em outras aventuras também. Eles tocam Ijexá, Chorinho, Partido Alto, Samba Raiz e claro, Samba de Roda. Fazem um verdadeiro resgate de tudo que é bom, com o desejo de levar sua mensagem para mais e mais pessoas, ampliar horizontes, lançar música boa no mundo!
No domingo, dia 13 de fevereiro, a Casa da Mãe recebe a partir das 21h, o Sonora Amaralina, que é uma orquestra de Cumbia, nascida em abril de 2018, no bairro de Amaralina. No repertório, muita música instrumental latino-americana. O Sonora Amaralina é formado por Daniela Natali (clarinete), Matias Traut (trombone), Fernando Isaia (trompete), Felipe Guedes (baixo e guira) Marcel Moron (congas), Mauricio Muñoz (percussão), Celival (sax barítono), Gleison Coelho (sax tenor) e Bruno Aranha (piano).La Cumbia é dos um ritmos mais populares da América Latina. Nascida na Colômbia, onde sua raiz são os tambores e os instrumentos ocidentais, a partir da mistura das culturas de origem africana, indígena e europeia, esse ritmo chamativo foi logo espalhando-se por todo o continente Americano, logo depois ganhando o mundo. Sonora Amaralina traz releituras do repertório de orquestras da música popular latino-americana, de compositores clássicos como Lucho Bermudez, Pacho Galan, Climaco Sarmiento, assim como compositores contemporâneos de outros países. O repertório da orquestra inclui músicas autorais com sotaque soteropolitano. Elas são compostas, a partir de uma pesquisa histórica, de como o ritmo se espalhou por todos os países da América, até chegar ao Brasil.
Serviço:
Segunda-feira – Show do Angela Velloso Quarteto, dia 07.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Terça-feira – Show com o Samba Jazz, dia 08.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Quarta-feira – Show do Choro Catado, dia 09.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Quinta-feira – Noemi, dia 10.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Sexta-feira – Show do Pagode de Velho, dia 11.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Sábado – Show do Samba do Liba, dia 12.02, às 21h – couvert R$ 15,00
Domingo – Show do Sonora Amaralina, dia 13.02, às 21h – couvert R$ 15,00
A abertura da Casa da Mãe, que fica na Rua Guedes Cabral, 81, no Rio Vermelho, é às 19h. É prudente preciso fazer reserva pelo telefone 71 98732-5803. O bar e restaurante segue todas as normas e diretrizes dos órgãos de saúde com o uso obrigatório de máscara, apresentação de comprovante de vacinação e distanciamento entre mesas, entre outros.