O ex-ministro Geddel Vieira Lima já está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele chegou no início da madrugada de hoje (4). A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva.
Após prisão, a defesa de Geddel, através de nota à imprensa, afirmou que a prisão é desnecessária. No entendimento do advogado criminalista Gamil Föppel, os documentos que embasaram a prisão preventiva são “frágeis”.
“Com efeito, a representação formulada pela autoridade policial se limitou a exercício de infundadas conjecturas, sem elementos concretos que pudessem lastrear as suas suposições, o que apenas evidencia a fragorosa falta dos pressupostos e requisitos autorizadores da prisão preventiva. Salienta-se, inclusive, que não foi produzido absolutamente nenhum elemento de prova novo, no bojo da denominada “Operação Cui Bono”, após os quase sete meses desde a sua deflagração”, diz a nota.
Confira na íntegra: