Os mandados foram expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Houve cumprimento de mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal.
No Twitter, Silveira confirmou buscas em seu apartamento e disse que operação demonstra que está “incomodando” algumas esferas do poder.
Na segunda-feira (15), a PF cumpriu mandados de prisão temporária — de cinco dias — para o mesmo inquérito. Foram expedidos seis mandados contra líderes do grupo 300 do Brasil.
Sara Winter foi presa na operação. Na noite de segunda, entrou com um pedido de habeas corpus no STF, alegando que apenas fez uso de sua liberdade de expressão.
Segundo o MPF, “o pedido de abertura do inquérito dos atos antidemocráticos foi feito em 20 de abril pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para investigar fatos criminosos envolvendo a “organização de manifestações contra o regime da democracia participativa brasileira, por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justificou a competência do STF”.
Aras disse que “o Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”.
Na madrugada de 31 de maio, cerca de 30 pessoas se reuniram em frente ao STF para protestar contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes, coordenados por Winter.
Os manifestantes, que usavam máscaras e tochas, macharam até o prédio do STF, onde pararam e ouviram uma música em tom fúnebre. O protesto, que lembrou os atos da Ku Klux Klan, foi pacífico.
No sábado (13), o grupo 300 do Brasil invadiu a cúpula do Congresso Nacional no sábado onde ficaram por 30 minutos. Depois, ocupou o gramado em frente ao espelho d’água do Congresso.
Os manifestantes pró-Bolsonaro protestaram contra os demais poderes em Brasília. Eles cobram que o presidente intervenha em defesa do grupo, alvo de investigações do Ministério Público por suspeita de porte de arma.
Ainda no sábado, um grupo de manifestantes retirados de um acampamento montado na Esplanada dos Ministérios causou tumulto e aglomeração enquanto efetuavam disparos de fogos de artifício em direção ao prédio do STF.
R7