O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará uso de detectores de ponto eletrônico para localizar e identificar, sem a necessidade de busca pessoal, participantes que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão durante as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. A novidade foi apresentada nesta quarta-feira (27), durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, em São Paulo.
O novo recurso de segurança é um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de detectar a emissão de sinais em radiofrequência de WiFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância da adoção de novos procedimentos de segurança. “Nosso objetivo é combater os pontos eletrônicos que, infelizmente, ainda são usados em exames de grande expressão como o Enem”, afirmou.
Segurança
O uso dos detectores de metal, e agora dos detectores de pontos eletrônicos, fazem parte de uma estratégia de prevenção e repressão a fraudes adotada pelo Inep sob orientação da Polícia Federal (PF). Outra medida de segurança que será adotada neste ano é a prova personalizada com nome e número de inscrição do participante.
O estudo e viabilização de novos recursos a cada edição dos exames faz parte da Política de Segurança do Inep. Ao longo dos anos, já foram adotadas medidas de sucesso como o rastreamento dos malotes de provas por sistema de GPS, permitindo identificar, no caso de violação de malotes, o local em que tal situação ocorreu.
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