A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou 1,7 milhões de inspeções em residências do município no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikugunya no primeiro semestre de 2021. A marca expressiva é celebrada no Dia Mundial das Zoonoses, nesta terça-feira (6).
Em atuação diária, cerca de 2 mil agentes de combate às endemias (ACE) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) conseguiram livrar os cidadãos soteropolitanos de mais de 500 mil possíveis criadouros do mosquito no período. As ações foram intensificadas para promoção da saúde e prevenção de doenças transmitidas por zoonoses.
O combate à leptospirose também é destaque na mobilização na capital baiana, com mais de 150 mil imóveis, em 14 bairros estratégicos da cidade, inspecionados neste ano para a proliferação dos roedores. A semana de ações, ocorrida no mês de junho, convocou os moradores para atuarem junto aos agentes de endemia, no sentido de reduzir a infestação.
Salvador está livre há 17 anos da raiva humana – fato atribuído ao trabalho preventivo contra a zoonose no órgão municipal. “Desde 2004 não notificamos raiva humana na capital. Todas as demandas são recebidas e atendidas. Para controle da raiva, o município faz ações para intensificar a posse responsável, como forma de domiciliar o animal, além de ofertar vacina antirrábica para animais em quase 100 postos durante todo o ano”, explicou a coordenadora do CCZ, Isolina Miguez.
O monitoramento das doenças na cidade, a exemplo também de esporotricose, doença de Chagas, leishmaniose visceral e prevenção a acidentes com animais peçonhentos como escorpiões é realizado por uma equipe multidisciplinar no CCZ, composta por biólogos, médicos veterinários e administrativos. Para solicitar os serviços prestados e informações do órgão, o cidadão deve entrar em contato por meio do Fala Salvador, no telefone 156.
Foto: Ascom/SMS