Dias ensolarados e o tempo quente estão se mostrando tão difíceis de gerenciar quanto restaurantes, salões de beleza e outras empresas, à medida que metade dos estados norte-americanos reabre parcialmente sua economia após a quarentena do coronavírus.
No fim de semana, milhares de pessoas se reuniram no National Mall, em Washington, para ver um sobrevoo organizado pela Marinha dos Estados Unidos (EUA) em homenagem aos trabalhadores de saúde e de outras áreas que estão combatendo a pandemia.
Na cidade de Nova York, o tempo mais quente já registrado nesta primavera fez com que pessoas fizessem piqueniques e fossem tomar sol nas áreas verdes de Manhattan, incluindo aglomerações no Pier da Christopher Street, em Greenwich Village, de acordo com imagens postadas nas redes sociais.
Na semana passada, a Califórnia determinou que as praias do Condado de Orange fossem fechadas, após multidões desafiarem as diretrizes das autoridades de saúde e lotarem a popular costa. Isso levou a protestos de manifestantes que acusaram o governador do estado, um Democrata, de ultrapassar os limites.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que há “alguns problemas reais” perto do pier e que a polícia aumentará o patrulhamento.
Deborah Birx, coordenadora de resposta da força-tarefa de coronavírus da Casa Branca, disse no Fox News Sunday que se amontoar nas praias não é seguro, a menos que as pessoas se mantivessem a pelo menos um metro de distância. Ela também se opôs a permitir que empresas, como salões de beleza e spas, reabram na primeira fase.
“Deixamos claro que essa não é uma boa atividade para a primeira fase”, disse ela, já que o número de casos nos EUA superou 1,1 milhão e o número de mortos subiu para mais de 67 mil nesse domingo (3).
Aglomerações de pessoas, como as ocorridas na semana passada em Michigan e em outras partes do país para protestar contra as medidas de isolamento social, representam enorme risco, afirmou Deborah.
Agência Brasil