Um dirigente do Botafogo foi citado pelo Ministério Público na representação contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). De acordo com a coluna Painel, do jonal Folha de S. Paulo, ele foi vinculado a um contrato de R$ 12 milhões suspeito de fraude.
A empresa Speed, supostamente contratada para distribuir medicamentos, apresentou ao governo como um endereço de e-mail do escritório de advocacia empresarial Rouxinol & Rivera, que pertenceria ao Anibal Rouxinol. Segundo o MPF, no mesmo endereço em que funciona o Rouxinol & Rivera, também funciona o CNPJ do filho dele, Anibal Rouxinol Segundo, que é gerente jurídico do Botafogo.
Anibal Rouxinol Segundo diz não ter qualquer relação com a distribuição de remédios, além de declarar que nunca ouviu falar da Speed, assim como seu pai. Apesar de trabalhar com abertura de empresas, Anibal Rouxinol afirmou não ter prestado serviço para nenhuma distribuidora de medicamentos.
Na última terça-feira (26), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Placebo que investiga desvios suspeitos na Saúde do Rio de Janeiro para ações na pandemia do coronavírus. O governador Wilson Witzel e sua esposa, Helena, estão entre os alvos da ação policial. Dentre os mandados de busca e apreensão, um deles foi no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Witzel, e outro na casa dele no Grajaú.
Bahia Notícias