O Portal dos Procurados do Disque-Denúncia divulgou cartaz com as fotos de Bruno da Silva Carneiro, de 24 anos, Jeferson Luiz dos Santos, o Jefinho, de 27, Dayana Nunes da Silva, de 24, e Willemsen Luis da Silva, o Serrinha, de 44 anos. Eles são acusados de fazer parte do tráfico de drogas que age em Angra dos Reis, no sul fluminense.
Na quarta-feira passada (21), o Comando Conjunto das Forças Armadas realizou uma operação nas rodovias federais. O procedimento gerou alguns bloqueios na rodovia Rio-Santos, em Angra dos Reis.
A ação contou com mais de 1.500 militares, sendo 1.400 das Forças Armadas e 110 policiais militares. Eles também tiveram o apoio de veículos blindados e aeronaves. A operação foi feita em conjunto com a Policia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança e a Secretaria de Segurança.
Mais de 60 quilos de maconha foram apreendidos no bairro do Frade, O bairro foi alvo da operação por causa do alto índice de apreensões e homicídios. Somente neste ano foram 13 assassinatos, em consequência da guerra entre facções criminosas pelo domínio do controle do tráfico na região. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2017 Angra registrou 113 assassinatos.
Qualquer informação sobre a localização dos acusados pode ser passada aos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099 e a Central de Atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
Cidade turística
A cidade de Angra dos Reis tem sob sua administração a Baía da Ilha Grande. Considerada uma das regiões mais bonitas da Costa do Sol, é cercada por praias e ilhas. O município sedia as usinas nucleares de Angra I e II. Devido à beleza de suas praias e das regiões próximas, Angra virou ponto forte do turismo nacional.
Segundo o censo 2010, em Angra cerca de 36% da população vivem em favelas, situadas em morros ou áreas de mangue. Isso coloca o município em décimo lugar no país na proporção de domicílios em favelas. Essa geografia contribui para que criminosos ocupem os morros da região, devido à área de Mata Atlântica, que serve de esconderijo para as quadrilhas.
Agência Brasil