A cada dia da gestão de João Doria (PSDB) a dívida da Prefeitura de São Paulo com as empresas de ônibus cresceu R$ 632,6 mil, em média. O saldo a ser pago atingiu R$ 81 milhões de reais em 10 de maio.
Hoje, o município deve às empresas R$ 324,2 milhões. O saldo em 29 de dezembro, último dia útil da gestão de Fernando Haddad (PT), era de R$ 242,6 milhões.
O aumento dessa dívida em relação ao governo Haddad é de 33,6%.
Passado mais de um ano sem reajuste, o montante a ser pago às concessionárias e permissionárias se multiplicou em 12 vezes. Em 10 de maio de 2016, a prefeitura devia R$ 27 milhões.
João Doria cumpriu uma das promessas de campanha e manteve a tarifa congelada em R$ 3,80.
O orçamento municipal tem R$ 1,8 bilhão para bancar o transporte público neste ano, mas esse gasto deverá ser muito maior.
“As empresas de ônibus estão buscando as instituições bancárias para honrar seus compromissos e buscando formas de reduzir os custos do sistema e aumentar a produtividade dos ônibus”, diz a entidade, lembrando que os subsídios “não são dados às empresas de ônibus, mas sim aos passageiros, que usam os direitos de gratuidades, descontos e também o Bilhete Único nas modalidades temporais, que não tiveram reajustes nos valores da passagem”.
Procurada, a SPTrans diz que já negociou com as empresas e que a dívida está “programada para ser liquidada entre fevereiro e novembro de 2018”.
“A atual administração, em pouco mais de quatro meses à frente da prefeitura, equacionou e encontrou soluções para arcar com compromissos financeiros não quitados com as operadoras do sistema de transporte coletivo até dezembro de 2016”, conclui a nota
R7