Seis rodadas depois, o Bahia finalmente conseguiu marcar um ponto. Completou sua sétima partida sem vencer, a quarta seguida dentro da Arena Fonte Nova. Dominou o jogo quase inteiro, mas mostrou sua incompetência ofensiva mais uma vez, com um jogo burocrático, lento, sem dar esperança para a torcida que somente pôde comemorar o empate já nos acréscimos, com Biel. Antes, Nikão, fazendo valer a lei do ex, abriu o plcar para o Furacão, que segue ainda ameaçado pelo rebaixamento.
Vindo de cinco derrotas seguidas, a torcida esperva uma recuperação. O Bahia desde o início do jogo teve mais posse de bola, mas o futebol democrático, capenga pelo lado direito, sem criatividade, foi irritando a torcida e mostrando que seria mais uma tarde de sofrimento. O Athletico, tentando escapar do rebaixamento, veio a Salvador com proposta de deixar o tricolor jogar e esperar uma brecha de oportunidade, que aconteceu no segundo tempo, com um contra-ataque decisivo, com gol de Nikão.
O técnico Rogério Ceni, xingado pela torcida que pediu sua saída mais uma vez, fez todas as mudanças possíveis e foi justamente Biel, aos 50 minutos, que tirou o peso de mais uma derrota dentro de casa. Num bate-rebate dentro da área, ele colocou o pé salvador para empurrar a bola para as redes paranaenses.
O resultado manteve apenas o Bahia na oitava colocação, agora colado com o Corinthians, que bateu o Vasco por 3x1e tem os mesmos 47 pontos, mas com uma vitória a menos que o tricolor.
Agora é levantaar as mãos para o céu e rezar pela recuperação que precisa vir na sequência de duas partidas fora de casa, primeiro, contr ao Cuiabá e, depois, contra o Corinhthians que chegou a ser ameaçado de rebaixamento, mas que engatou uma recueração surpreendente e também briga por vaga na pré-Libertadores. Depois, vem a despedida de uma ano que poderia ser bom, mas que frustrou e irritou a torcida.
(chico Araújo)
O Jogo
O Bahia controlou as ações dos 45 minutos iniciais ao manter a posse da bola no campo de ataque, mas o Athletico, que fechou bem os espaços defensivos, também saiu para o jogo e levou perigo em duas tentativas pela esquerda. Na primeira, Zapelli recebeu na grande área e chutou fraco, enquanto que Nikão antecipou o lance após cruzamento e isolou a segunda tentativa. Mas o Tricolor deu o troco com finalizações perigosas de Ademir e Everton Ribeiro, defendidas por Mycael, e chute para fora de Jean Lucas, da entrada da área.
O Bahia voltou aceso para o segundo tempo e quase balança a rede com Lucho Rodríguez, de falta, mas Mycael fez ótima defesa e, no rebote, Gilberto mandou para fora. Minutos depois, Ademir acertou a trave trave de cabeça. O “quem não faz, leva” prevaleceu aos 16 minutos, quando Cuello ganhou no um contra um diante do próprio Gilberto e cruzou para Nikão marcar da marca do pênalti. O Tricolor teve chance de empatar na sequência, mas Lucho Rodríguez perdeu chance incrível cara a cara com Mycael, após chute de Juba. Com o resultado adverso e a torcida impaciente, o Bahia caiu de produção e viveu de cruzamentos para a área diante de um Furacão que abdicou do ataque. Nos acréscimos, a pressão tricolor funcionou e, em rebote de escanteio, Everaldo chutou para Biel desviar e mandar para a rede.