Após pedido de esclarecimentos do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) informou nesta quinta-feira (1º) que o edital do concurso com 264 vagas temporárias para a pasta federal será corrigido pelo Ministério da Gestão e Inovação, a fim de contemplar médicos-veterinários e zootecnistas em postos específicos.
A data da publicação do edital corrigido e o número de vagas para profissionais representados pela entidade de classe ainda serão detalhados. As informações foram confirmadas durante reunião na sede do MPA, em Brasília, entre a presidente do CFMV Ana Elisa Almeida, e o secretário-executivo do ministério, Carlos César de Mello Junior. O encontro resultou de um ofício encaminhado pela autarquia no início de janeiro solicitando esclarecimentos sobre os critérios do processo seletivo.
Ana Elisa Almeida reforçou que o CFMV procurou dialogar com o ministério por causa das atribuições comuns entre a pasta e os profissionais representados pelo conselho. “Para a nossa surpresa, os profissionais por nós representados não estão contemplados no concurso. Entendemos que as competências institucionais do Ministério da Pesca estão alinhadas com as competências de médicos-veterinários e zootecnistas. Por isso, a gente reforça a importância da atuação destes profissionais”.
O secretário-executivo do MPA atribuiu a exclusão das categorias a um “erro material” na publicação do edital. “Durante toda a instrução do processo, médicos-veterinários, zootecnistas e engenheiros de aquicultura estiveram contemplados. Encaminhamos ao Ministério da Gestão os detalhamentos das profissões e todas serão contempladas com vagas específicas. A data de publicação depende, agora, da consultoria jurídica da Gestão, que está com a demanda”, garantiu Carlos César de Mello Júnior.
Segundo ele, as vagas autorizadas para contratações temporárias têm duração de quatro anos prorrogáveis. “O concurso foi desenhado com base no passivo da pasta. Chegamos a um ponto em que o número de profissionais reduziu, mas a atividade não parou. O processo seletivo vem para resolver esta questão e criar condições para o desenvolvimento do nosso trabalho”, sinalizou. Participaram do encontro o ex-ministro da Pesca e Aquicultura Altemir Gregolin e o presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária Josélio de Andrade Moura.