O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, revelou nesta quarta-feira (29), os bastidores que fizeram o Brasil ganhar força para a candidatura na Copa do Mundo Feminina.
“Era realmente muito difícil, porque nós concorríamos com uma confederação, a Uefa, onde são 55 votos. A Conmebol, 10 votos. E fomos ter que buscar votos com todos os outros continentes”, revelou, em entrevista ao veículo Metrópoles.
Além do país sul-americano, outros participantes também concorreram à vaga no páreo. O cenário passou a mudar para o Brasil quando a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USWNT) e a Federação Mexicana de Futebol (FMF) pularam fora da candidatura para sediar o torneio mundial. Já que a Concacaf se colocou fora da disputa, Ednaldo revelou que a CBF correu atrás dos apoios da América do Norte e Central, junto a outros continentes que não estavam na disputa.
“Isso foi importante. Porque de 45 votos que tínhamos atrás, a gente conseguiu reverter e ganharmos com 41 votos de frente. O placar final foi 119 votos a 78″, revelou.
O presidente da entidade também comentou que outros critérios considerados técnicos e econômicos foram cruciais para que tudo avançasse. A organização da Copa do Mundo de 2014 foi uma pauta levantada e decisiva, o setor hoteleiro também foi um dos pontos diferenciais. Entre todos os aspectos, o Brasil foi líder, passando na frente, com uma certa folga, dos outros participantes.
“Nos aspectos técnicos da candidatura, verifica-se também aquela Copa que pode trazer mais benefícios, que pode trazer mais rentabilidade, e isso nós vencemos também e, portanto, é uma vitória do Brasil”, celebrou Ednaldo Rodrigues.
Bahia Notícias