O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus filhos nada disseram sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e sua esposa, Márcia Aguiar. Mas, ao menos no passado, o segundo filho do capitão, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), não via com bons olhos essa medida.
“Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão de amigo do rei para prisão domiciliar (leia-se mansão) é sinônimo de impunidade. Infelizmento juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar”, escreveu Eduardo em uma rede social, em 18 de dezembro de 2017.
Um dia antes, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, da construtura que leva seu sobrenome, progrediu para o regime domiciliar, onde passou a cumprir pena em sua casa, em um condomínio fechado em São Paulo. A recuperação da mensagem foi feita pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
No caso atual, sobre o ex-assessor de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, e amigo de longa data de seu pai, Eduardo não fez comentários.
A decisão sobre Queiroz foi tomada pelo ministro João Octávio Noronha, nessa quinta-feira (10). Ele julgou que, pelas condições de saúde do ex-assessor, o caso se enquadra na recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que sugere que se evite a prisão em meio à pandemia do coronavírus. Já no caso de Márcia, que estava foragida, o argumento foi de que ela precisaria ser contemplada para cuidar do marido
Bahia Notícias