O Egito tem sido palco de ataques violentos que resultam em mortes de cristãos. A comunidade internacional parece não se interessar pelo problema. De acordo com a organização Portas Abertas, o pais ocupa o 21º lugar da Lista de Perseguição Mundial. Trata-se de um relatório que fornece uma imagem precisa das dificuldades de viver a fé cristã nos 50 países mais fechados do mundo e que é realizado todo ano pela organização.
Em fevereiro deste ano, uma filial do Estado Islâmico no Egito divulgou um novo vídeo mostrando um terrorista que atacou uma igreja em dezembro e prometeu mais ataques deste tipo contra a minoria cristã do país.
O vídeo de 20 minutos dizia que os cristãos são a “presa favorita dos grupos” extremistas.
O vídeo mostra imagens de Abu Abdullah al-Masri, que matou quase 30 pessoas, principalmente mulheres, quando ele atacou uma igreja do Cairo em dezembro. O narrador disse que o ataque foi “apenas o começo”.
Os cristãos do Egito, que compõem cerca de 10% da população, têm sido cada vez mais alvo de extremistas. Há relatos da distribuição de folhetos com a frase “fuja ou morra”, cujo intuito é amedrontar ainda mais a população.