** Enquanto no estado o que puxa o crescimento continua sendo o trabalho nas ruas (mais 41 mil pessoas entre 2017 e 2018), na capital o trabalho em veículo teve o aumento mais expressivo (mais 24 mil pessoas), seguido de perto pelo trabalho em casa (mais 22 mil pessoas);
** De 2017 para 2018, Salvador teve o terceiro maior aumento absoluto no número de pessoas que trabalhavam em veículos, entre as capitais do país, abaixo apenas dos verificados em São Paulo/SP (+127 mil pessoas) e Manaus/AM (+25 mil pessoas);
** Salvador é capital com o terceiro maior percentual de pessoas que trabalham na própria casa: 8,2% do total de ocupados no setor privado em 2018, ou 99 mil pessoas;
** Trabalho na rua, em casa ou em veículo predomina e cresceu mais entre os homens; mulheres só são majoritárias entre quem trabalha na própria residência;
** Pouco mais de 1 em cada 10 mulheres ocupadas no setor privado trabalha em casa, na Bahia (10,2%) e em Salvador (13,6%).
Com o aumento da informalidade no mercado de trabalho, em 2018 o número e o percentual de pessoas que trabalhavam nas ruas, na própria casa ou em veículo também cresceram e chegaram a seus patamares mais altos desde 2012, tanto na Bahia quanto em Salvador.
No ano passado, 15,7% das 4,7 milhões de pessoas ocupadas no setor privado no estado tinham como local de trabalho as ruas/ áreas públicas, o próprio domicílio ou um veículo (carro, caminhão, táxi etc.) – o que representava 733 mil trabalhadores.
Na capital, o percentual era ainda maior. Quase 1 em cada 5 pessoas ocupadas no setor privado trabalhava nas ruas, em casa ou em veículo: 19,2% ou 232 mil pessoas (de um total de 1,2 milhão).
Na Bahia, o percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo era de 12,9% em 2012, primeiro ano da série histórica da PNAD Contínua. Ele mostrou movimento de queda até 2015, quando chegou ao seu menor nível (11,5%). Em 2016 (12,3%) retomou a trajetória de alta e acelerou o ritmo de aumento em 2017 (14,1%) e 2018 (15,7%).
Com isso, o estado subiu no ranking nacional nesse indicador, passando de 12º maior percentual em 2016, para 11° em 2017 e 9° maior percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo em 2018.
Frente a 2017, o número de trabalhadores baianos atuando nesses locais cresceu 13,7%, passando de 645 mil para 733 mil, o que significou mais 88 mil pessoas nessa situação em um ano.
A trajetória foi parecida em Salvador, porém com um crescimento ainda mais intenso no grupo dos que trabalham nas ruas, em casa ou em veículos.
Entre 2017 e 2018, o número de pessoas trabalhando nas ruas, na própria casa ou em veículo cresceu 30,1% na capital baiana. Passou de 179 mil para 232 mil, o que significou mais 54 mil pessoas trabalhando nesses locais em um ano. Foi o segundo maior aumento em termos absolutos entre as capitais brasileiras, abaixo apenas do verificado em São Paulo/SP (de 465 mil em 2017 para 632 mil em 2018, ou mais 168 mil pessoas).
Com isso, no ano passado, dentre as capitais, Salvador tinha o segundo maior percentual de trabalhadores do setor privado atuando nas ruas, em casa ou em veículo (19,2%). Perdia apenas para Belém/PA (23,5%). Um ano antes, em 2016, com 15,7%, a capital baiana estava apenas em 7º lugar nesse ranking.
Assim como ocorreu com a Bahia como um todo, Salvador também mostrou uma tendência de queda no percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo de 2012 (quando 15,8% dos ocupados atuavam nesses locais) até 2015 (quando o percentual chegou a 11,3%). Depois disso, o indicador vem aumentando em ritmo crescente.
O aumento do trabalho nas ruas, em casa e em veículo também ocorreu no país como um todo, chegando, em 2018, ao seu maior patamar desde 2012. No ano passado, 9,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam nas ruas, nas próprias casa ou em veículos, em todo o Brasil, o que significava 13,7% do total de pessoas ocupadas no setor privado.
Entre os estados, os maiores percentuais de pessoas trabalhando nesses locais estavam no Pará (21,0%), em Sergipe (20,9%) e Amazonas (20,1%). Por outro lado, eram menores no Rio Grande do Sul (8,3%), Paraná (8,3%) e em Santa Catarina (6,7%). Todos eles tiveram aumento em relação a 2017.
Entre as capitais, depois de Belém e Salvador, vinha Natal/RN (18,7%). No outro extremo, com os menores percentuais, estavam em Florianópolis/SC (9,6%), Porto Velho/RO (9,6%) e Curitiba/PR (9,0%).
Em 2018, segundo dados da própria PNAD Contínua, cerca de 6 em cada 10 pessoas que trabalhavam na Bahia eram informais (56,7% da população ocupada), o que representava 3,3 milhões de trabalhadores – o maior número desde 2013.
Em Salvador, a informalidade foi recorde em 2018, atingindo 4 em cada 10 trabalhadores da capital (40,3%, o que equivalia a 587 mil pessoas).
Embora o número de trabalhadores atuando nas ruas, em casa ou em veículos tenha aumentado tanto na Bahia como um todo quanto em Salvador, o perfil desse aumento foi diferenciado. Enquanto no estado o que puxa o crescimento continua sendo o trabalho em vias ou áreas públicas, na capital o trabalho em veículo teve o aumento mais expressivo, seguido de perto pelo trabalho em casa.
Em 2018, na Bahia, 305 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam nas vias ou áreas públicas (6,5% do total de pessoas ocupadas). Era o segundo maior contingente de trabalhadores que atuavam nas ruas dentre os estados, abaixo apenas do existente em São Paulo (338 mil, só 1,8% do total de pessoas ocupadas).
Em relação a 2017, o grupo cresceu 15,7%, o que representou mais 41 mil pessoas trabalhando nas ruas em um ano. Em relação a 2012, o aumento absoluto dos “trabalhadores de rua” na Bahia foi o maior do país: mais 93 mil pessoas (44,1%).
As pessoas que trabalhavam na própria casa somavam 238 mil no estado, em 2018, 37 mil a mais que em 2017 (quando eram 201 mil), ou um incremento de 18,3% em um ano. Já o total de pessoas que tinham num veículo o seu local de trabalho cresceu com menos intensidade na Bahia como um todo, passando de 179 mil em 2017 para 189 mil em 2018, ou seja, mais 10 mil pessoas em um ano (+5,5%).
Se o número de trabalhadores em veículos não teve um aumento tão expressivo no estado, o mesmo não se pode dizer de Salvador. De 2017 para 2018, a cidade teve o terceiro maior aumento absoluto no número de pessoas que trabalhavam em veículos, entre as capitais do país. Esse contingente passou de 46 mil para 70 mil, ou seja, mais 24 mil pessoas (+52,7%) em um ano.
A diferença (+24 mil trabalhadores em veículos) só foi menor que as registradas em São Paulo (de 149 mil para 275 mil, ou mais 127 mil pessoas trabalhando em veículos entre 2017 e 2018) e Manaus (de 38 mil para 64 mil, ou +25 mil em um ano).
O número de pessoas trabalhando em casa também teve aumento expressivo em Salvador, de 2017 para 2018. Passou de 77 mil para 99 mil, o que representou um avanço de 28,1%, ou mais 22 mil pessoas nessa condição em um ano.
Com isso, Salvador passou a ter o terceiro maior percentual de pessoas trabalhando em casa dentre as capitais do país: 8,2%, abaixo apenas de Belém/PA (11,1%) e Belo Horizonte/MG (9,0%).
Em relação a 2012, o número de pessoas trabalhando em casa em Salvador aumentou 40,0%, o que representou mais 28 mil pessoas nessa situação, na capital baiana.
Em 2018, o número de pessoas que trabalhavam nas vias ou áreas públicas de Salvador também cresceu, mas em menor intensidade. Em relação a 2017, o aumento foi de 8 mil pessoas (+14,3%), passando de 56 mil para 64 mil. Não houve alteração frente a 2012, quando também 64 mil pessoas trabalhavam nas ruas da capital baiana.
Na Bahia, em 2018, as mulheres eram 7 em cada 10 pessoas que trabalhavam na própria casa: 71,3% ou 170 mil de um total de 328 mil trabalhadores nessa situação. As que trabalhavam em casa (170 mil) representavam 10,2% de todas mulheres de 14 anos ou mais de idade ocupadas no setor privado, no estado. Esse percentual cresceu em relação a 2017, quando 9,2% das mulheres baianas ocupadas no setor privado trabalhavam em casa (145 mil em números absolutos).
Em Salvador, a proporção de mulheres entre quem tinha o próprio domicílio como local de trabalho era ainda um pouco maior: elas representavam 75,4% das pessoas que trabalhavam na própria casa, ou 74 mil pessoas. Esse total (74 mil) equivalia a 13,6% das mulheres ocupadas no setor privado na capital baiana. O percentual vem crescendo ano a ano desde 2015, quando era de apenas 6,3% (33 mil pessoas).
Quando se consideram os três locais de trabalho juntos (rua, casa ou veículo), os homens representam 61,5% dos trabalhadores na Bahia (450 mil), enquanto as mulheres são 38,5% (282 mil). Em Salvador, a presença masculina nesse grupo é um pouco menor: eles são 58,0% (135 mil), e elas, 42,0% (98 mil).
O aumento de pessoas trabalhando nesses locais também foi maior entre os homens, em ambos os casos, estado e capital, tanto frente a 2017 (+14,6% na Bahia e +46,0% em Salvador) quanto na comparação com 2012 (+21,7% na Bahia e +54,6% em Salvador).
Os homens predominam sobretudo entre os que trabalham em veículo. Eram 93,7% das pessoas com esse local de ocupação no estado (177 mil em números absolutos) frente a 6,3% de mulheres (12 mil). Dos que tinham o veículo como local de trabalho em Salvador, os homens eram 90,7% (63 mil), frente a 9,3% de mulheres (7 mil).
Mas a maioria também era masculina no trabalho realizado em vias ou áreas públicas. Na Bahia, os homens eram 67,0% das pessoas que trabalhavam na rua (204 mil) frente a 33,0% de mulheres (101 mil). Em Salvador eram 73,9% (47 mil) frente a 26,1% de mulheres (17 mil).
** Enquanto no estado o que puxa o crescimento continua sendo o trabalho nas ruas (mais 41 mil pessoas entre 2017 e 2018), na capital o trabalho em veículo teve o aumento mais expressivo (mais 24 mil pessoas), seguido de perto pelo trabalho em casa (mais 22 mil pessoas);
** De 2017 para 2018, Salvador teve o terceiro maior aumento absoluto no número de pessoas que trabalhavam em veículos, entre as capitais do país, abaixo apenas dos verificados em São Paulo/SP (+127 mil pessoas) e Manaus/AM (+25 mil pessoas);
** Salvador é capital com o terceiro maior percentual de pessoas que trabalham na própria casa: 8,2% do total de ocupados no setor privado em 2018, ou 99 mil pessoas;
** Trabalho na rua, em casa ou em veículo predomina e cresceu mais entre os homens; mulheres só são majoritárias entre quem trabalha na própria residência;
** Pouco mais de 1 em cada 10 mulheres ocupadas no setor privado trabalha em casa, na Bahia (10,2%) e em Salvador (13,6%).
Com o aumento da informalidade no mercado de trabalho, em 2018 o número e o percentual de pessoas que trabalhavam nas ruas, na própria casa ou em veículo também cresceram e chegaram a seus patamares mais altos desde 2012, tanto na Bahia quanto em Salvador.
No ano passado, 15,7% das 4,7 milhões de pessoas ocupadas no setor privado no estado tinham como local de trabalho as ruas/ áreas públicas, o próprio domicílio ou um veículo (carro, caminhão, táxi etc.) – o que representava 733 mil trabalhadores.
Na capital, o percentual era ainda maior. Quase 1 em cada 5 pessoas ocupadas no setor privado trabalhava nas ruas, em casa ou em veículo: 19,2% ou 232 mil pessoas (de um total de 1,2 milhão).
Na Bahia, o percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo era de 12,9% em 2012, primeiro ano da série histórica da PNAD Contínua. Ele mostrou movimento de queda até 2015, quando chegou ao seu menor nível (11,5%). Em 2016 (12,3%) retomou a trajetória de alta e acelerou o ritmo de aumento em 2017 (14,1%) e 2018 (15,7%).
Com isso, o estado subiu no ranking nacional nesse indicador, passando de 12º maior percentual em 2016, para 11° em 2017 e 9° maior percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo em 2018.
Frente a 2017, o número de trabalhadores baianos atuando nesses locais cresceu 13,7%, passando de 645 mil para 733 mil, o que significou mais 88 mil pessoas nessa situação em um ano.
A trajetória foi parecida em Salvador, porém com um crescimento ainda mais intenso no grupo dos que trabalham nas ruas, em casa ou em veículos.
Entre 2017 e 2018, o número de pessoas trabalhando nas ruas, na própria casa ou em veículo cresceu 30,1% na capital baiana. Passou de 179 mil para 232 mil, o que significou mais 54 mil pessoas trabalhando nesses locais em um ano. Foi o segundo maior aumento em termos absolutos entre as capitais brasileiras, abaixo apenas do verificado em São Paulo/SP (de 465 mil em 2017 para 632 mil em 2018, ou mais 168 mil pessoas).
Com isso, no ano passado, dentre as capitais, Salvador tinha o segundo maior percentual de trabalhadores do setor privado atuando nas ruas, em casa ou em veículo (19,2%). Perdia apenas para Belém/PA (23,5%). Um ano antes, em 2016, com 15,7%, a capital baiana estava apenas em 7º lugar nesse ranking.
Assim como ocorreu com a Bahia como um todo, Salvador também mostrou uma tendência de queda no percentual de pessoas trabalhando nas ruas, em casa ou em veículo de 2012 (quando 15,8% dos ocupados atuavam nesses locais) até 2015 (quando o percentual chegou a 11,3%). Depois disso, o indicador vem aumentando em ritmo crescente.
O aumento do trabalho nas ruas, em casa e em veículo também ocorreu no país como um todo, chegando, em 2018, ao seu maior patamar desde 2012. No ano passado, 9,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam nas ruas, nas próprias casa ou em veículos, em todo o Brasil, o que significava 13,7% do total de pessoas ocupadas no setor privado.
Entre os estados, os maiores percentuais de pessoas trabalhando nesses locais estavam no Pará (21,0%), em Sergipe (20,9%) e Amazonas (20,1%). Por outro lado, eram menores no Rio Grande do Sul (8,3%), Paraná (8,3%) e em Santa Catarina (6,7%). Todos eles tiveram aumento em relação a 2017.
Entre as capitais, depois de Belém e Salvador, vinha Natal/RN (18,7%). No outro extremo, com os menores percentuais, estavam em Florianópolis/SC (9,6%), Porto Velho/RO (9,6%) e Curitiba/PR (9,0%).
Em 2018, segundo dados da própria PNAD Contínua, cerca de 6 em cada 10 pessoas que trabalhavam na Bahia eram informais (56,7% da população ocupada), o que representava 3,3 milhões de trabalhadores – o maior número desde 2013.
Em Salvador, a informalidade foi recorde em 2018, atingindo 4 em cada 10 trabalhadores da capital (40,3%, o que equivalia a 587 mil pessoas).
Embora o número de trabalhadores atuando nas ruas, em casa ou em veículos tenha aumentado tanto na Bahia como um todo quanto em Salvador, o perfil desse aumento foi diferenciado. Enquanto no estado o que puxa o crescimento continua sendo o trabalho em vias ou áreas públicas, na capital o trabalho em veículo teve o aumento mais expressivo, seguido de perto pelo trabalho em casa.
Em 2018, na Bahia, 305 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam nas vias ou áreas públicas (6,5% do total de pessoas ocupadas). Era o segundo maior contingente de trabalhadores que atuavam nas ruas dentre os estados, abaixo apenas do existente em São Paulo (338 mil, só 1,8% do total de pessoas ocupadas).
Em relação a 2017, o grupo cresceu 15,7%, o que representou mais 41 mil pessoas trabalhando nas ruas em um ano. Em relação a 2012, o aumento absoluto dos “trabalhadores de rua” na Bahia foi o maior do país: mais 93 mil pessoas (44,1%).
As pessoas que trabalhavam na própria casa somavam 238 mil no estado, em 2018, 37 mil a mais que em 2017 (quando eram 201 mil), ou um incremento de 18,3% em um ano. Já o total de pessoas que tinham num veículo o seu local de trabalho cresceu com menos intensidade na Bahia como um todo, passando de 179 mil em 2017 para 189 mil em 2018, ou seja, mais 10 mil pessoas em um ano (+5,5%).
Se o número de trabalhadores em veículos não teve um aumento tão expressivo no estado, o mesmo não se pode dizer de Salvador. De 2017 para 2018, a cidade teve o terceiro maior aumento absoluto no número de pessoas que trabalhavam em veículos, entre as capitais do país. Esse contingente passou de 46 mil para 70 mil, ou seja, mais 24 mil pessoas (+52,7%) em um ano.
A diferença (+24 mil trabalhadores em veículos) só foi menor que as registradas em São Paulo (de 149 mil para 275 mil, ou mais 127 mil pessoas trabalhando em veículos entre 2017 e 2018) e Manaus (de 38 mil para 64 mil, ou +25 mil em um ano).
O número de pessoas trabalhando em casa também teve aumento expressivo em Salvador, de 2017 para 2018. Passou de 77 mil para 99 mil, o que representou um avanço de 28,1%, ou mais 22 mil pessoas nessa condição em um ano.
Com isso, Salvador passou a ter o terceiro maior percentual de pessoas trabalhando em casa dentre as capitais do país: 8,2%, abaixo apenas de Belém/PA (11,1%) e Belo Horizonte/MG (9,0%).
Em relação a 2012, o número de pessoas trabalhando em casa em Salvador aumentou 40,0%, o que representou mais 28 mil pessoas nessa situação, na capital baiana.
Em 2018, o número de pessoas que trabalhavam nas vias ou áreas públicas de Salvador também cresceu, mas em menor intensidade. Em relação a 2017, o aumento foi de 8 mil pessoas (+14,3%), passando de 56 mil para 64 mil. Não houve alteração frente a 2012, quando também 64 mil pessoas trabalhavam nas ruas da capital baiana.
Na Bahia, em 2018, as mulheres eram 7 em cada 10 pessoas que trabalhavam na própria casa: 71,3% ou 170 mil de um total de 328 mil trabalhadores nessa situação. As que trabalhavam em casa (170 mil) representavam 10,2% de todas mulheres de 14 anos ou mais de idade ocupadas no setor privado, no estado. Esse percentual cresceu em relação a 2017, quando 9,2% das mulheres baianas ocupadas no setor privado trabalhavam em casa (145 mil em números absolutos).
Em Salvador, a proporção de mulheres entre quem tinha o próprio domicílio como local de trabalho era ainda um pouco maior: elas representavam 75,4% das pessoas que trabalhavam na própria casa, ou 74 mil pessoas. Esse total (74 mil) equivalia a 13,6% das mulheres ocupadas no setor privado na capital baiana. O percentual vem crescendo ano a ano desde 2015, quando era de apenas 6,3% (33 mil pessoas).
Quando se consideram os três locais de trabalho juntos (rua, casa ou veículo), os homens representam 61,5% dos trabalhadores na Bahia (450 mil), enquanto as mulheres são 38,5% (282 mil). Em Salvador, a presença masculina nesse grupo é um pouco menor: eles são 58,0% (135 mil), e elas, 42,0% (98 mil).
O aumento de pessoas trabalhando nesses locais também foi maior entre os homens, em ambos os casos, estado e capital, tanto frente a 2017 (+14,6% na Bahia e +46,0% em Salvador) quanto na comparação com 2012 (+21,7% na Bahia e +54,6% em Salvador).
Os homens predominam sobretudo entre os que trabalham em veículo. Eram 93,7% das pessoas com esse local de ocupação no estado (177 mil em números absolutos) frente a 6,3% de mulheres (12 mil). Dos que tinham o veículo como local de trabalho em Salvador, os homens eram 90,7% (63 mil), frente a 9,3% de mulheres (7 mil).
Mas a maioria também era masculina no trabalho realizado em vias ou áreas públicas. Na Bahia, os homens eram 67,0% das pessoas que trabalhavam na rua (204 mil) frente a 33,0% de mulheres (101 mil). Em Salvador eram 73,9% (47 mil) frente a 26,1% de mulheres (17 mil).