** Última estimativa de 2022 manteve safra recorde de grãos na Bahia no ano, em 11.361.707 toneladas, 8,2% superior à produção de 2021 e a 7ª maior do país;
** Em 2022, das 26 safras de produtos agrícolas investigadas mensalmente no estado, 12 foram maiores do que em 2021;
** O terceiro prognóstico para 2023, porém, mantém previsão de queda de 3,3% frente à safra 2022, na Bahia;
** Este prognóstico para a safra de 2023 manteve todas as estimativas dos dois primeiros, com destaque para as quedas nas produções de soja (-2,4%) e milho 2ª safra (-19,9%);
** No Brasil, o terceiro prognóstico indica que, em 2023, a safra de grãos deverá ser um novo recorde, chegando a 296,2 milhões de toneladas, com aumento de 12,6% em relação à de 2022, e de 0,8% em relação ao segundo prognóstico.
A estimativa final para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2022 mostrou, em dezembro, nova estabilidade (a sexta consecutiva), consolidando uma produção de 11.361.707 toneladas.
Foi a maior safra de grãos do estado em todos os 17 anos da série histórica do IBGE, iniciada em 2006, com um aumento de 8,2% (ou mais 857.325 toneladas) em relação a 2021 (10.504.382 toneladas).
Em nível nacional, a última estimativa para a safra brasileira de 2022 alcançou 263,2 milhões de toneladas, 3,9% maior do que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas), e 0,2% acima da prevista em novembro (mais 501.137 toneladas).
Em 2022, a Bahia teve a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso continuou na liderança (30,7%), seguido por Paraná (12,7%) e Goiás (10,4%).
Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Considerando todos os demais produtos investigados pelo LSPA na Bahia, além dos grãos, em 2022 12 das 26 safras foram maiores do que em 2021.
Os maiores aumentos frente em termos absolutos vieram da soja (+406.680 toneladas ou +6,0%), do milho 1ª safra (+290.800 toneladas ou +15,3%) e do algodão herbáceo (+81.109 toneladas ou +6,4%).
Por outro lado, as maiores quedas de produção no estado foram as do tomate (-30.196 toneladas ou -14,5%), do cacau (-19.070 ou -13,1%) e das três safras de batata-inglesa (-11.000 ou -8,5%).
3º prognóstico para 2023 prevê queda de 3,3% na safra baiana de grãos
O terceiro prognóstico para a safra 2023 de cereais, leguminosas e oleaginosas manteve a previsão de que, na Bahia, deverá haver uma queda de 3,3% frente ao recorde de 2022, com uma produção de 10.988.805 toneladas.
Dentre os grãos, apenas o amendoim 2ª safra tem uma discreta previsão de variação positiva na quantidade colhida em 2023 (+10 toneladas, ou +0,4%, chegando a 2.486 toneladas).
Todos os demais produtos desse grupo têm prognóstico de queda, liderados, em termos absolutos, pela soja (-177.186 toneladas ou -2,4%, chegando a uma produção de cerca de 7,1 milhões de toneladas) e, em termos relativos, pelo milho 2ª safra (-19,9% ou -129.220 toneladas, indo a 520.780 toneladas).
Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia, o terceiro prognóstico manteve a previsão de recuos em 20 das 26 safras, em 2023.
Já no Brasil como um todo, a produção de grãos em 2023 deverá ser de 296,2 milhões de toneladas, o que representa um novo recorde na série histórica do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), iniciada em 1975. O novo prognóstico prevê aumento de 12,6% em relação à safra de 2022 e está 0,8% acima do segundo prognóstico, que havia sido de 293,6 milhões de toneladas.