Jogando no Eriberto Hulse, o Bahia enfrentou o Criciúma na primeira de duas partidas longe de Salvador. Começou marcando mal, dando muitos espaços para o Tigre e sofreu um gol de falta bobo. No estilho Ronaldinho Gaúcho, Marcelo Hermes mandou por baixo da barreira, que estava desprotegida. O goleiro Marcos Felipe não alcançou. No início da segunda etapa, uma bola chutada a esmo do campo de defesa, pegou a zaga do tricolor desprotegida, com Gabriel errando o tempo da bola.
Arthur Caíque, aplicando a lei do ex, ganhou do goleiro Marcos Felipe e ampliou. Tudo parecia perdido, quando Everaldo marcou o primeiro do Bahia. Na sequência, o goleiro Gustavo cometeu uma lambança e acabou cometendo falta forte em Thaciano. Poderia ter sido expulso, mas acabou levando apenas cartão amarelo. Só que logo em seguida, o goleiro fez cera e o árbitro, dando sinais de ter esquecido que tinha dado o primeiro amarelo, aplicou o segundo e expulsou Gustavo. Não demorou muito e o empate saiu dos pés de Caio Alexandre, num chute forte da entrada da área.
O Bahia teve condições de virar e o técnico Rogério Ceni fez mudanças colocando o time todo no ataque.
Por pouco o feitiço não virou contra o feiticeiro e o jogo acabou com o Criciúma pressionando em busca do gol para voltar à frente do placar. Final, um empate por 2×2 que poderia ser comemorado como ponto fora de casa, mas que teve gosto de derrota. Caso vencesse, o tricolor teria assumido a ponta da tabela. Com o empate, ficou na terceira colocação, atrás de Botafogo e Flamengo.
O Bahia volta a campo na quinta-feira, diante do Flamengo, no Maracanã, em jogo que pode definir a liderança do Brasileirão.