** De agosto para setembro, vendas do comércio na Bahia têm leve variação positiva (0,1%), após dois meses de quedas, em um resultado inferior ao nacional (0,6%);
** Mesmo com o leve desempenho positivo, o volume de vendas na Bahia, em setembro de 2023, seguiu abaixo do patamar registrado antes da pandemia de COVID-19 (-2,6%);
** Frente a setembro de 2022, o comércio baiano manteve-se em alta pelo 11º mês consecutivo (5,8%), tendo o 5º melhor resultado do país, acima do índice nacional (3,3%);
** Desempenho positivo em setembro 23/setembro 22 foi resultado de crescimentos nas vendas em 4 das 8 atividades do varejo na Bahia, puxadas por supermercados (5,9%) e móveis e eletrodomésticos (11,2%);
** As vendas do varejo baiano acumulam alta de 4,9% de janeiro a setembro deste ano, acima do indicador nacional (1,8%), e crescem 3,5% nos 12 meses encerrados em setembro, frente a uma taxa de 1,7% no Brasil como um todo;
** Vendas do varejo ampliado baiano têm variação negativa de agosto para setembro (-0,4%), mas apresentam crescimento frente a setembro/22 (4,3%).
Em setembro de 2023, as vendas do comércio varejista na Bahia apresentaram leve oscilação positiva frente ao mês anterior (0,1% na comparação com agosto), na série com ajuste sazonal. O resultado positivo veio após dois meses de quedas (-0,3% entre junho e julho e -0,7% entre julho e agosto).
Ainda assim, o volume de vendas na Bahia, em setembro de 2023, seguiu abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia de COVID-19 (-2,6%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
O desempenho do varejo baiano entre agosto e setembro (0,1%) foi apenas o 13º entre as 27 unidades da Federação. No Brasil como um todo, as vendas cresceram (0,6%), com altas em 13 estados, quedas em outros 13 e estabilidade em Tocantins.
Os melhores resultados ocorreram em Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,9%) e Mato Grosso (2,0%). Por outro lado, as maiores quedas foram registradas no Rio Grande do Sul (-2,8%), Roraima (-2,7%) e Espírito Santo (-2,6%).
Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em setembro, o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (5,8%) pelo 11º mês consecutivo e apresentou o quinto maior crescimento do país, abaixo apenas de Ceará (12,1%), Tocantins (8,8%), Maranhão (7,5%) e Rio de Janeiro (7,1%).
No Brasil como um todo, também houve alta (3,3%), com 18 unidades da Federação registrando índices positivos. Paraíba (-26,4%), Roraima (-5,0%) e Amapá (-4,9%) apresentaram as quedas mais intensas.
Com isso, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 4,9% de janeiro a setembro, frente ao mesmo período de 2022. O indicador acumulado no ano se mantém positivo nos nove meses de 2023 e é o quinto maior entre os estados.
No Brasil como um todo, o varejo acumula crescimento de 1,8% nas vendas, no ano de 2023, com 22 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Tocantins (12,6%), Maranhão (9,8%) e Ceará (8,6%). Paraíba (-5,9%), Rondônia (-1,1%) e Rio Grande do Norte (-0,5%) têm os piores resultados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em setembro (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também está em alta (3,5%), com o 10º melhor resultado do país, também acima do Brasil como um todo, onde o índice é de 1,7%.
Neste indicador, 24 estados têm crescimentos, liderados por Tocantins (8,6%), Maranhão (8,2%) e Ceará (6,9%). Rondônia (-1,1%) e Rio de Janeiro (-0,5%) são os únicos estados com recuos, e o Piauí (0,0%) apresenta estabilidade.
Em setembro, vendas cresceram em 4 das 8 atividades do varejo baiano, puxadas por supermercados (5,9%) e móveis e eletrodomésticos (11,2%)
Em setembro, a alta geral das vendas na Bahia (5,8%), frente ao mesmo mês do ano anterior, foi resultado de crescimentos em 4 das 8 atividades do varejo restrito.
O maior impacto positivo no resultado geral do estado veio de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,9%), que tem o maior peso na composição do varejo baiano e cresce seguidamente há quatro meses. No acumulado no ano, o setor registra aumento de 3,9%.
A segunda maior colaboração para o crescimento do varejo baiano entre setembro/22 e setembro/23 veio de móveis e eletrodomésticos (11,2%), que também cresce seguidamente há quatro meses e tem alta no acumulado em 2023 (3,3%).
A maior taxa de crescimento no mês, porém, veio dos equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,1%), que tem peso menor na composição do varejo do estado.
Por outro lado, dentre as 4 atividades com quedas nas vendas, no comparativo entre setembro 22/setembro 23, o segmento de combustíveis e lubrificantes (-7,6%) foi o que mais segurou o crescimento geral do varejo na Bahia, voltando a cair após 13 meses consecutivos de altas nas vendas.
As vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-39,3%) tiveram a maior queda no mês e deram a 2ª maior contribuição negativa para o índice do estado. Esta foi a oitava queda consecutiva do segmento, que também apresenta queda relevante no acumulado do ano (-7,0%).
Vendas do varejo ampliado baiano variam negativamente de agosto para setembro (-0,4%), mas crescem frente a setembro/22 (4,3%)
Em setembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano teve variação negativa frente a agosto (-0,4%), na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro recuo consecutivo no estado. Nacionalmente, a variação foi positiva (0,2%).
Dos 27 estados, 8 apresentaram altas nas vendas do varejo ampliado, liderados por Rio de Janeiro (2,5%), Maranhão (2,2%) e Ceará (2,1%). Por outro lado, as maiores quedas foram registradas em Rio Grande do Sul (-4,6%), Mato Grosso do Sul (-2,4%) e Roraima (-2,3%).
Já frente a setembro de 2022, as vendas do varejo ampliado na Bahia seguiram em alta (4,3%), tendo o sétimo melhor resultado do país no mês, à frente do nacional (2,9%). Este foi o quarto aumento consecutivo das vendas no varejo ampliado baiano.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com setembro de 2022, o avanço do varejo ampliado baiano se deu pelos aumentos das vendas de veículos (1,9%), que voltaram a crescer após queda em agosto, e de material de construção (10,8%), com uma quarta alta seguida.
Por outro lado, o atacado de alimentos (-10,6%) registrou a sua oitava queda seguida na comparação com o mesmo mês no anterior.
No acumulado no ano de 2023, as vendas do varejo ampliado na Bahia apresentam crescimento (1,4%), embora num ritmo inferior ao nacional (2,4%). Já nos 12 meses encerrados em setembro, o estado tem a quarta maior queda do país (-1,5%), enquanto o Brasil registra resultado positivo (1,6%).