Acompanhados por representantes da Supat, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do Estado, os engenheiros e técnicos das empresas visitaram todas as áreas consideradas seguras, como alguns pavimentos, pavilhão de feiras, além de conhecerem locais estratégicos como o local de entrada de veículos pesados, e ainda tiveram informações sobre a estrutura. Ao final da visita receberam um termo de referência, uma documentação contendo a planta do imóvel, informações de projeto, como materiais utilizados e outros dados fundamentais para realização do desmonte.
Depois de selecionada a empresa, o desmonte da estrutura terá a orientação de um consultor, contratado pelo Governo do Estado, para que a remoção seja realizada pelo ponto mais seguro. Além disso, a operação de retirada dos escombros será realizada em duas etapas, a primeira delas dará acesso à perícia, orientada pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Técnica para fornecer informações que permitam determinar as causas do acidente. A segunda delas é da retirada dos materiais e das estruturas que foram comprometidas no sinistro. Ainda cabe às empresas a apresentação de um plano de descarte de resíduos sólidos, para garantir a destinação correta dos escombros de acordo com a legislação ambiental vigente. A primeira etapa de desmonte envolve a área que desabou. Em um segundo momento, será elaborado o plano de desmonte para o restante do centro.
Para o secretário da Casa Civil do Estado, Bruno Dauster, o importante agora é garantir a segurança da estrutura e dos trabalhadores, e que isso seja realizado no menor tempo possível. “Para fazer essa perícia é absolutamente necessária uma intervenção prévia, controlada, de retirada de elementos que possam causar riscos para os trabalhadores e técnicos”.