Parte dos festejos de Independência da Bahia, o Encontro de Filarmônicas chega em sua 28ª edição e vai reunir cinco filarmônicas no Largo do Campo Grande. O evento é realizado pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e vai contar ainda com a participação da cantora Juliana Ribeiro.
As filarmônicas 9 de Agosto, Lira Popular de Belmonte, Lyra Ciciliana, Filarmônica Ambiental e a Oficina de Frevos e Dobrados, todas baianas, farão a festa na terça-feira (2), a partir das 18h. Já na quarta (3), será a vez do Baile da Independência, que resgata o clima de um baile tradicional.
O Maestro Fred Dantas, coordenador do evento desde sua primeira edição, diz que na oportunidade uma variedade de ritmos serão tocados. “Além dos dobrados que são comuns nas bandas filarmônicas, vamos trazer os arranjos de artistas da Música Popular Brasileira, como Tim Maia, e até mesmo do Axé dos anos 90”, salienta.
Ele argumenta que a ocasião é um momento em que há um jogo, o da novidade, além da continuidade. “É um milagre estarmos há quase trinta anos relacionando essa continuidade à data da Independência da Bahia. Ao longo dos anos há uma rotatividade de bandas, se somado são mais de quarenta filarmônicas diferentes”, revela Fred.
Um protocolo faz parte do encontro, primeiro toca-se os hinos Nacional, ao Dois de Julho e do Senhor do Bonfim, para que só depois o som se projete em plena praça pública.
No dia seguinte – Um baile a céu aberto, com quermesse e tudo, um dia após o desfile do Dois de Julho. Essa é a premissa do Baile da Independência. Dividido em dois momentos, o baile é uma releitura do antigo Baile da Independência, criado pela classe média soteropolitana, e que deu origem à Festa da Mocidade, que mudou para o Campo da Pólvora e resistiu até os anos 1950.